A sexta-feira (26) ainda é de pressão sobre os preços da soja na Bolsa de Chicago, porém, as baixas registradas nesta manhã ainda são bem leves
Por volta de 7h55 (horário de Brasília), as cotações perdiam entre 1 e 2 pontos, com os contratos julho e novembro ainda trabalhando abaixo dos US$ 9,40 por bushel, referência que vinha sendo importante patamar de suporte para a commodity.
“Graficamente, a situação do julho/17 está periclitante. Só retoma o suporte de US$ 9,40 se fechar acima desse nível de forma convincente, com alta de 7 a 10 pontos e bom volume de negócios”, explica o analista de mercado Miguel Biegai, da OTCex Group, de Genebra, na Suíça.
No pregão anterior, o vencimento julho fechou em sua mínima em 13 meses e acumulando uma baixa de 4% nas últimas seis sessões, segundo informa o portal internacional Agrimoney.
Os traders continuam atuando na defensiva, em partes diante do feriado comemorado na próxima segunda-feira, dia 29, nos Estados Unidos – o Memorial Day – quando a bolsa não funciona e a terça-feira pode ser de volatilidade.
O clima no Meio-Oeste dos Estados Unidos continua sendo acompanhado e trazendo alguma preocupação. Todavia, esse preocupação parece se limitar entre os produtores e ainda não chegou aos preços. Com os números do plantio mostrando um bom avanço, o impacto de condições desfavoráveis para o campo neste momento parece bem limitado.
“O clima ‘passado’ e as previsões para os próximos sete dias sugere, fortemente, que o mercado não está considerando os problemas pelos quais passam a soja e o milho nesta temporada nos Estados Unidos”, diz Mike Zuzolo, da Global Commodity Analytics.
Além disso, há previsões ainda de que nas próximas semanas o cenário climático será melhor para a nova safra de grãos norte-americana, com temperaturas um pouco mais altas e chuvas mais modestas. Novas previsões alongadas chegam na próxima terça-feira (30), o que também reforça a sensação de que a volatilidade na próxima semana pode ser mais intensa.
Fonte: Notícias Agrícolas