“E agora, cheguei atrasado mesmo?” Os produtores que estarão colhendo nos próximos dias têm esta sensação e dúvida
O primeiro item que precisa ser checado é: a oferta está aumentando?
As respostas não são fáceis como possam parecer, mas ao que tudo indica a resposta à primeira questão é não, não teremos colheita maior não.
Os produtores que colheram no Paraná, durante a última semana, preferiram não comercializar. Após verem os preços irem bem acima dos R$ 300,00/320,00, viram as ofertas despencar.
Abaixo de R$ 250,00 ofertaram no Paraná e no Mato Grosso e uma pequena quantidade foi até vendida, de 8/8,5, entre R$ 150,00/160,00.
Haverá mais demanda nos próximos dias?
A princípio sim e, como o poder de compra, ou efetivamente o dinheiro para movimentar a economia a cada dia é menor, mais certeza há de que o movimento nas gôndolas ocorrerá tão logo o salários sejam pagos.
Que outros favores podem influenciar no valor?
Sobretudo o conhecimento, por parte do produtor, de que a oferta não é maior agora do que foi dias atrás, quando os preços dispararam. Além do conhecimento, o fluxo de caixa do produtor será um fator que irá influenciar.
Porém, a manipulação no Brás em São Paulo no começo da semana poderá testar a paciência de todos. A duvida se é ou não manipulação está de volta.
No Brás, em São Paulo, dizem que havia 32.000 sacos e que os preços foram R$ 190,00 para nota 9,5/9, R$ 175,00 para nota 8,5 e R$ 160,00 para nota 8.
Fonte: IBRAFE