Somente no mês de maio de 2017 as exportações totalizaram 2,437 milhões de sacas de 60kg e receita de US$ 418,915 milhões
Os Cafés do Brasil exportaram 33,132 milhões de sacas de 60kg no período de junho de 2016 a maio de 2017 e geraram US$ 5,633 bilhões de receita cambial. Desse volume exportado, 29,061 milhões de sacas foram de café arábica, 341,731 mil de café robusta, 3,7 milhões de sacas de café solúvel e 28,578 mil de café torrado e moído. O preço médio obtido por saca exportada foi de US$ 170,03.
Somente no mês de maio de 2017, as exportações dos Cafés do Brasil atingiram 2,437 milhões de sacas de 60kg, sendo 2,189 milhões de sacas de café arábica e 19,55 mil sacas de café robusta. Os cafés industrializados exportados totalizaram 228,707 mil sacas, das quais 227,899 sacas de café solúvel e 808 sacas de café torrado e moído. Assim, as exportações dos Cafés do Brasil geraram, apenas no mês de maio, receita cambial de US$ 418,915 milhões, com preço médio de US$ 171,84 a saca de 60 kg.
Tais números, se comparados com o mês de maio de 2016, representam aumento de 13% na receita cambial e de 17,2% no preço médio de cada saca vendida ao exterior. Esses resultados da avaliação da performance das exportações de café foram divulgados no Relatório mensal maio de 2017, do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil – CeCafé, o qual está disponível na íntegra no Observatório do Café do Consórcio Pesquisa Café, coordenado pela Embrapa Café.
De acordo ainda com o Relatório do Cecafé, no acumulado do ano safra (julho-2016 a maio-2017), o volume de sacas das exportações brasileiras de café apresentou queda de 7,3%, na comparação com o mesmo período do ano anterior. Em contrapartida, a receita cambial aumentou 5,2%, com preço médio da saca a US$ 171,89, se comparada com o mesmo período anterior. Outro dado relevante que merece destaque é que nos cinco primeiros meses de 2017 houve queda do volume das exportações de 8,2%, na comparação com o mesmo período de 2016, acompanhado de um crescimento de 9,3% da receita cambial, totalizando US$ 2,2 bilhões e preço médio da saca de US$ 174,85.
Principais destinos – Os EUA seguem na liderança como o país que mais importou Cafés do Brasil, com 2,437 milhões de sacas, representando 19,2% dos embarques no período de janeiro e maio de 2017. A Alemanha aparece na sequência, com 18% e cerca de 2,286 milhões de sacas. Itália com 1,278 milhões (10,1%), Japão com 881,23 mil sacas (6,9%) e Bélgica 785,4 mil sacas com 6,2% das exportações.
O Relatório mensal maio 2017, do Cecafé, disponível na íntegra no Observatório do Café do Consórcio Pesquisa Café, coordenado pela Embrapa Café, também demonstra em gráficos que a exportação dos cafés diferenciados, os quais têm qualidade superior ou algum tipo de certificado de práticas sustentáveis e incluem os cafés especiais, totalizou 1,797 milhão de sacas no acumulado de janeiro a maio e gerou receita cambial de US$ 375,85 milhões nesse período, com preço médio de US$ 209,10 a saca. Os EUA também se mantêm como o país que mais importou cafés diferenciados do Brasil com 334,088 mil sacas, volume que representa 19% do total de cafés exportados com essas características.
Cafeicultura Sustentável – O Relatório do CeCafé aborda no artigo ‘Sucessão familiar e empreendedorismo: o futuro da cafeicultura brasileira’ que “a sucessão familiar é um dos temas mais discutidos em todo o mundo no setor da agropecuária. (…) as empresas familiares demonstram ser pilares da economia brasileira e constituem cerca de 65% do Produto Interno Bruto (PIB) e empregam 75% da força de trabalho. Contudo, (…) em média 70% dessas empresas encerram seus serviços com a morte do fundador, e apenas 5% das que sobrevivem até a terceira geração. Muitas vezes por falta de gestão para preparar um sucessor da família para assumir as responsabilidades da empresa”. O artigo ainda traz propostas mais atraentes para manter a população no campo, e uma estratégia estudada seria ampliar a renda dos agricultores, além de melhorar a sua distribuição, promover maior equidade social e de gênero e melhoria na qualidade de vida. Estas seriam algumas das soluções para motivar a capacitação dessas famílias empreendedoras com o propósito de construir um ambiente harmonioso e saudável para a sucessão familiar, com responsabilidade social e sustentabilidade. Acesse o site do Observatório do Café e leia na íntegra o artigo do Cecafé.
O Relatório mensal do CeCafé traz ainda vários dados, informações e análises sobre as exportações brasileiras de café, participação percentual por qualidade nas exportações, exportações de cafés diferenciados, exportações de café por continente, grupo e bloco econômico, principais destinos e portos de embarque das exportações, perfil e perspectivas do consumo mundial de café, entre várias outras análises que merecem ser conferidas pelos diversos segmentos do setor cafeeiro nacional.
Para ler na íntegra o Relatório mensal maio 2017, do CeCafé, acesse:
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