O Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso (Indea-MT) encerrou nesta quarta-feira (12.07), um ciclo de palestras voltadas para produtores, responsáveis técnicos, e trabalhadores de propriedades rurais algodoeiras
O projeto de educação sanitária contou com a parceria do Instituto Mato-grossense do Algodão (IMAmt).
Mais de 130 pessoas participaram das palestras, realizadas em Sorriso, Lucas do Rio Verde e Nova Mutum, de 20 a 22 de junho. E nos dias 11 e 12 de julho, em Campo Novo do Parecis e Sapezal, respectivamente.
O coordenador de Defesa Sanitária Vegetal (CDSV) do Indea, Thiago Augusto Tunes, apresentou o Programa de Prevenção e Controle do Bicudo do Algodoeiro, abordando temas como a destruição de soqueiras, controle de plantas com risco fitossanitário e cuidados durante o transporte de produtos e subprodutos algodoeiros para evitar o derramamento nas vias.
De acordo com Tunes, as plantas que nascem espontaneamente nas margens das rodovias são hospedeiras de diversas pragas e doenças da cultura do algodão, além de serem fontes de alimentação e reprodução do bicudo-do-algodoeiro.
“É preciso um esforço conjunto entre os produtores rurais e os transportadores, para que acondicionem melhor a sua carga, evitando perdas no transporte, que consequentemente transformam as margens das nossas estradas em verdadeiras lavouras. As empresas de manutenção das rodovias e concessionárias também devem se conscientizar da importância de realizar a limpeza ao longo da faixa de domínio devido a importância que a cultura tem para a economia do Estado”, pontuou o coordenador da CDSV, Thiago Tunes.
O bicudo-do-algodoeiro, Anthonomus grandis, é um besouro originário da América Central, com mandíbulas afiadas, utilizadas para perfurar o botão floral e a maçã dos algodoeiros. O bicudo ocupa a primeira posição no ranking de pragas de maior relevância econômica para a cultura do algodão, por isso, a necessidade também do cumprimento do vazio sanitário e outras medidas de prevenção.