O mercado internacional da soja dá início à semana operando com estabilidade
No pregão desta segunda-feira (17), a commodity trabalhava com pequenas baixas, por volta de 7h22 (horário de Brasília), de menos de 1 ponto entre as principais posições, o que levava o novembro/17 a ser cotado a US$ 10,09 por bushel. Os preços trabalharam durante toda a madrugada em campo negativo e pela manhã vinham buscando se recuperar.
Entre os fatores que ainda pressionam as cotações na Bolsa de Chicago estão as previsões climáticas ainda ligeiramente mais favoráveis para o Corn Belt, com algumas chuvas aparecendo nos mapas, principalmente para as Dakotas, apesar do clima ainda quente em todo o Meio-Oeste americano.
Ao lado do clima, o posicionamento dos fundos também atua com pressão sobre os preços, uma vez que o momento é de elevada especulação e leva os fundos investidores – após terem comprado posições agressivamente nos últimos dias diante das previsões de clima adverso no Corn Belt – a voltarem à ponta vendedora do mercado, ao menos por enquanto, como explicam analistas internacionais.
Dados do relatório do CFTC mostram que esse forte aumento das posições compradas “alimentou a pressão vendedora nas últimas quarta e quinta-feiras”, como explica a corretora internacional Water Solutions. Assim, será necessário acompanhar e observar qual o risco climático que esses fundos irão, de fato, embutir nos preços esta semana na medida que novas previsões comecem a chegar ao mercado.
Nesta segunda-feira também, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) traz seu novo reporte semanal de acompanhamento de safras e a atualização do índice de condições das lavouras poderá, além de trazer alguma especulação durante a sessão de hoje, ajudar no direcionamento dos preços nos próximos dias.
Na semana anterior, o boletim mostrou 64% das lavouras americanas de soja em boas ou excelentes condições, com uma redução de dois pontos percentuais. Os novos números chegam às 17h (horário de Brasília), após o fechamento dos negócios em Chicago.
Fonte: Notícias Agríccolas