Uma vez que passou pela quarta semana de agosto (20 a 26, seis dias de negócios) sem qualquer alteração no preço referencial – exceto naquelas ofertas extemporâneas, colocadas por valor inferior – o frango vivo comercializado no interior paulista completou neste domingo, 27, 150 dias de negociações a R$2,50/kg
Aparentemente, não há na história do setor ou de qualquer outra commodity do gênero estabilidade de preço por tão longo período: cerca de cinco meses, visto que essa cotação vem desde 31 de março passado.
E como prevalece a tendência de completar-se todo um semestre sem que ocorram alterações nesse comportamento, firma-se de vez a constatação de que, a exemplo do que já ocorre nos três estados do Sul do País, também em São Paulo a ave viva deixou de referenciar as condições de mercado do frango – o que, ressalte-se, corresponde à evolução natural de uma avicultura integrada.
De toda forma, vale notar que – a despeito desse longo período de estabilidade – a média vigente não deixa de refletir as condições de mercado. Assim, por exemplo, o atual índice de queda da ave viva – 20,91% a menos que em agosto de 2016 – é praticamente o mesmo registrado pela ave abatida: 21,19% a menos que há um ano no Grande Atacado da cidade de São Paulo. Diferença, portanto, de apenas 0,3 ponto percentual.
Em outras palavras, tudo indica que o frango vivo paulista deixa de ser referência somente para o dia a dia, pois, na média do mês, continua sendo importante indicador das condições do setor.
Fonte: Avisite