O milho na Bolsa de Chicago (CBOT) apanha com o mercado cheio de dúvidas quanto aos rendimentos da colheita e quanto ao clima
Os contratos nesta quinta (14) padecem da mesma incerteza que foi o fechamento do mercado na véspera, quando apenas o futuro deste mês saiu com variação e os outros três negociados com as mesmas cotações da segunda.
O contrato de dezembro testa uma pequena alta de 2 pontos, a US$ 3,52. O setembro, que ontem foi o único contrato que se mexeu, nesta manhã, às 9h55, está com variação zerada, em US$ 3,38, talvez porque as negociações deste vencimento está saindo do ar.
Com a colheita em 5% nas lavouras americanas, de acordo com o USDA, concluída no Texas e se movendo para o Norte, se nota, segundo noticiou o Agriculture, que os rendimentos iniciais foram fracos. Além disso ainda em áreas no Centro-Oeste com possibilidades de chuvas enquanto o milho é coletado.
Mais uma vez se coloca ceticismo sobre os dados do USDA, que elevou as previsões de produção/produtividade do cereal, e mais confusão causa quando admite que os resquícios dos dois furacões não foram devidamente avaliados e que, portanto, haverá uma revisão.
O dólar nos EUA está mais fraco e isso deveria impactar positivamente os preços, por indicar mais demanda, mas esse fundamento por hora não foi atrativo para algum movimento na CBOT.
Futuros no Brasil
Os negócios na BM&F Bovespa seguem descolados de Chicago, e mais um dia abre em leve alta, condicionados às exportações.
O setembro varia 0,35%, a R$ 28,50 a saca, e o novembro 0,24%, a R$ 29,62.
Fonte: Notícias Agrícolas