Após trabalhar com leve alta pela manhã, as cotações futuras do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Future US) avançam mais de 250 pontos nesta tarde de sexta-feira (15) e recupera parte das perdas registradas na véspera
O mercado avança em ajustes técnicos, mas os operadores também acompanham as condições climáticas que tem afetado lavouras do cinturão produtivo do Brasil e que devem impactar a produção da safra 2018/19.
Por volta das 09h10 (horário de Brasília), o contrato setembro/17 estava cotado a 135,85 cents/lb com queda de 75 pontos – fechamento da sessão anterior, o dezembro/17 subia 260 pontos, a 140,25 cents/lb. O contrato março/18 operava com avanço de 265 pontos e estava sendo negociado a 143,75 cents/lb e o maio/18 também tinha alta de 265 pontos, cotado a 146,05 cents/lb.
Na véspera, o mercado passou por ajustes técnicos naturais já que vinha de fortes altas. No entanto, as preocupações com a próxima safra do Brasil seguem movimentando os operadores. Algumas fontes do mercado acreditavam inicialmente que a próxima safra do Brasil chegaria a 60 milhões de sacas. No entanto, diante dessas informações recentes, o cenário deve ser revisto, e as cotações repercutem isso.
“Os relatórios meteorológicos do Brasil indicam que a maioria das principais áreas de café tiveram uma semana seca e é provável que isso permaneça na próxima semana, com exceção da possibilidade de algumas chuvas ligeiras em locais da Bahia às margens de Minas Gerais”, disse a trader I&M Smith. Com a seca, as plantações de café estão apresentando desfolha, o que contribui para as dúvidas com a produção da próxima safra.
No Brasil, por volta das 09h10, o tipo 6 duro era negociado a R$ 455,00 a saca de 60 kg em Espírito Santo do Pinhal (SP) – estável, em Guaxupé (MG) os preços também seguiam estáveis a R$ 465,00 a saca e em Poços de Caldas (MG) estavam sendo cotados a R$ 449,00 a saca. Poucos negócios são vistos nas praças de comercialização do país mesmo com o avanço dos preços nos últimos dias.
Fonte: Notícias Agrícolas