Começa nesta quarta-feira (20/9) o período do vazio sanitário do feijão e do algodão nas lavouras mineiras
A iniciativa é do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) e tem o objetivo de prevenir e erradicar nas plantações a ocorrência das pragas do bicudo do algodoeiro, no caso do algodão, e do mosaico dourado e da mosca branca, no caso do feijão.
No feijão, o mosaico dourado e a mosca branca causam perdas na produção e produtividade das lavouras. Para este ano o IMA estima realizar 170 fiscalizações nas lavouras das duas culturas.
O vazio sanitário para o feijão foi adotado em Minas em 2013 e é realizado simultaneamente com o Distrito Federal e Goiás, que fazem fronteira com o estado, o que potencializa os resultados positivos da medida. Ele dura 30 dias com início em 20 de setembro e prosseguindo até 20 de outubro.
É realizado somente na região Noroeste de Minas, nos municípios de Arinos, Bonfinópolis de Minas, Brasilândia de Minas, Buritis, Cabeceira Grande, Chapada Gaúcha, Dom Bosco, Formoso, Guarda-Mor, João Pinheiro, Lagoa Grande, Natalândia, Paracatu, Riachinho, Unaí, Uruana de Minas, Urucuia e Vazante.
A decisão de estabelecer o vazio para essa região é da Câmara Técnica de Defesa Agropecuária da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa) e atende a reivindicação dos produtores locais. Isso porque a região é um importante polo produtor e os agricultores querem prevenir-se contra a presença da praga do mosaico dourado nas lavouras.
Minas Gerais é o segundo maior produtor nacional de feijão, com 542 mil t/ano, correspondente a 16% do total nacional.
A região Noroeste de Minas, onde ocorre o vazio sanitário, concentra a maior produção do estado, com 210 mil t /ano, o equivalente a 38% da produção mineira, de acordo com dados da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa).
Fonte: Agência Minas