A Pesquisa da Pecuária Municipal (PPM) do IBGE relativa a 2016 apontou que a produção brasileira de ovos de galinha no ano que passou aumentou 1,3% em relação a 2015, correspondendo a, aproximadamente, 3,820 bilhão de dúzias. Essa produção foi avaliada em R$11,460 bilhões, valor 9,2% superior ao registrado em 2015
Notar que no volume apontado estão inclusos não apenas os ovos de consumo, mas também os destinados à reprodução – de matrizes e de pintos comerciais de corte e postura. Notar também que, pelas pesquisas realizadas trimestralmente pelo IBGE, a produção brasileira de ovos em 2016 foi significativamente menor que a apontada neste último levantamento, correspondendo a cerca de 80% dos números atuais.
O IBGE reconhece essas diferenças. E lembra que nas pesquisas trimestrais são considerados apenas os estabelecimentos com, no mínimo, 10 mil poedeiras, enquanto a Pesquisa Municipal ora divulgada considera toda a produção de ovos, independente do plantel produtor.
A propósito, o IBGE avaliou a relação entre as duas pesquisas nos últimos 10 anos (2007-2016) e concluiu que cerca de 20% da produção nacional de ovos de galinha provêm de granjas com menos de 10 mil poedeiras.
No gráfico abaixo, extraído do Volume 44 da Produção da Pecuária Municipal 2016, recém-publicado, o IBGE mostra como se distribui a produção de ovos de galinha pelo Brasil, dando destaque aos principais municípios produtores.
Bastos (SP), em primeiro, seguido por Santa Maria de Jetibá (ES) e Itanhandu (MG) compõem o trio de líderes do setor. Enquanto Bastos e Itanhandu respondem, cada um, por 24% da produção paulista e mineira, respectivamente, a produção de Santa Maria de Jetibá corresponde a 91% da produção capixaba. E, juntos, os três municípios são responsáveis por mais de um terço do total produzido na Região Sudeste.
Fonte: Avisite