Estudo da Embrapa traça o perfil da suinocultura brasileira em duas regiões emblemáticas para a atividade: a região Sul, que é o principal e mais tradicional polo produtor de carne suína, e Centro-Oeste, uma das principais regiões de fronteira agrícola no mundo
A suinocultura brasileira é marcada pela heterogeneidade, não apenas entre as principais regiões produtoras, mas também entre os estabelecimentos agropecuários de uma mesma região, um mesmo canal de comercialização ou um mesmo grupo social.
Existiam no Brasil, no ano de 2006, cerca de 1,5 milhão de estabelecimentos agropecuários que criavam suínos (IBGE, 2012). Mais de 97% detinha um rebanho de subsistência, ou obtinham uma parcela muito pequena da sua receita bruta com a venda de suínos.
Na sua maioria, são pequenos estabelecimentos nas regiões Nordeste e Sul do País. A suinocultura inserida na cadeia produtiva da carne suína, responsável pelos abates inspecionados e pela totalidade das exportações, era praticada por cerca de 40 mil estabelecimentos agropecuários, na sua maioria localizada nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Mesmo este grupo apresenta grande diversidade.
O estudo da Embrapa levantou o perfil da suinocultura industrial em duas regiões emblemáticas para a atividade. A região Sul, que é o principal e mais tradicional polo produtor de carne suína, sendo também o berço das principais agroindústrias e cooperativas líderes de mercado, e a região Centro-Oeste, que é uma das principais regiões de fronteira agrícola no mundo, onde o aumento da produção de grãos a preços competitivos viabilizou a expansão da atividade nas últimas duas décadas.
Fonte: Acrissul