Avaliando as tendências de importação de carnes da China no ano que vem, o Departamento de Agricultura dos EUA estima que as compras externas chinesas de carne de frango aumentarão 7%, devendo ficar próximas das 500 mil toneladas (volume não inclui importação de pés/patas de frango)
A expansão maior, entretanto, está reservada para a carne bovina, cujas importações tendem a crescer 11%. Inversamente, para a carne suína está sendo prevista nova e consecutiva redução nas importações. De 3% em relação ao previsto para 2017. Ou de mais de 26% em relação ao importado em 2016 – 2,181 milhões de toneladas.
O USDA comenta que, embora a China seja, na atualidade, o sétimo maior importador mundial de carne de frango, seu mercado continua fechado para o produto de origem norte-americana devido ao surto de Influenza Aviária que atingiu o país entre 2014 e 2015.
Explicando que o aumento das importações chinesas de carne de frango é consequência de uma redução da produção que vem desde 2016 e está sendo causada por sucessivos surtos de Influenza Aviária, o USDA lembra que até 2009 os EUA eram o principal fornecedor externo do mercado chinês, respondendo por quase 75% das importações de carne de frango da China.
A imposição, pela China, de medidas de direito compensatório e anti-dumping restringiu essas importações a partir de 2010, zerando-as completamente a partir de 2014 com os surtos de Influenza Aviária.
O Brasil emergiu como principal supridor da China em 2010, ano em que respondeu por menos de 40% das importações locais. Em 2016 essa participação havia mais do que dobrado, ficando em torno de 90%. A expectativa – conclui o USDA – é a de que essa predominância persista, pois a ocorrência de surtos de Influenza Aviária em outros grandes exportadores impede sua entrada no mercado chinês.
Fonte: Avisite