Na tabela abaixo, as exportações de carne de frango por Unidade Federativa (UF) nos nove primeiros meses de 2017, apresentadas segundo os quatro itens exportados e ordenadas de acordo com o volume total embarcado
O grupo, com 17 UFs até setembro passado, agora conta com mais uma UF – o Pará, que efetivou seus primeiros embarques do ano em setembro passado.
Entre essas 18 UFs, 12 delas permanecem com embarques menores que os registrados nos nove primeiros meses de 2016. Notar, de toda forma, que a redução de volume entre os três estados do Sul vem sendo mínima (queda de meio por cento, 12,8 mil toneladas a menos), o que indica estabilidade em relação ao ano anterior e apresenta forte tendência de reversão no trimestre final de 2017.
Já no tocante à receita cambial são apenas seis as que continuam a registrar resultado negativo em relação ao ano passado. Porém, na maioria dos casos isso se deve não exatamente a uma redução das exportações e, sim, à substituição (pelas empresas exportadoras) de uma UF por outra. Assim, por exemplo, o que deveria estar sendo exportado através de Minas Gerais (cuja receita cambial recuou 4,5%) está, com certeza, sendo exportado pela mesma empresa através de outras UFs.
Vale notar que as oito primeiras UFs da relação – as três da Região Sul, três do Centro-Oeste e duas do Sudeste – respondem por pouco mais de 98,5% do volume total e da receita cambial auferida. Respondem, inclusive, por 100% da carne salgada exportada e por, praticamente, o mesmo índice de industrializados. Ou seja: em conjunto, as demais 10 UFs têm participação inferior a 1,5% nas exportações brasileiras de carne de frango.
Fonte: Avisite