A caminhada lenta e sem muitas novidades dos preços da soja praticados na Bolsa de Chicago continua
Na sessão desta terça-feira (21), o mercado internacional ainda continua se movimentando de lado, à espera da concretização de algum problema efetivo com a safra da América do Sul. A Argentina permanece no foco do radar da CBOT.
As especulações em torno do La Niña também começam a ganhar corpo em Chicago. Nesta terça, o instituto climático da Austrália divulga suas projeções para a ocorrência do fenômeno – o que deverá ser acompanhado de perto pelo mercado, já que são bastante próximas à precisão em termos de fenômeno.
Até este momento, como explicam analistas e consultores, os traders já têm absorvidas as informações da grande oferta vinda dos Estados Unidos nesta temporada – com a colheita concluída em 96% da área, segundo os últimos números do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados), bem como da forte e crescente demanda, com especulações de que a China, por exemplo, importe mais de 100 milhões de toneladas da oleaginosa.
Ainda assim, por volta de 6h55 (horário de Brasília), os futuros da oleaginosa registravam pequenas baixas de 1 a 1,25 ponto, com o janeiro/18 valendo US$ 9,88 e o maio/18, referência para a safra brasileira, cotado a US$ 10,09 por bushel.
O mercado futuro norte-americano, além disso, ainda tem uma semana mais curta, com o feriado do Dia de Ação de Graças sendo comemorado nesta quinta-feira (23), quando as bolsas ficam fechadas, e levam os investidores a buscarem um melhor posicionamento à espera dessas novidades.
Fonte: Notícias Agrícolas