Mesmo com ideia inovadora, desenvolvimento pode ser mais caro e gerar atritos no mercado nacional.
Neste segundo semestre de 2017, uma empresa brasileira começou a investir na inovadora produção de etanol a partir da soja. O processo busca utilizar o resíduo industrial gerado pela fabricação da proteína concentrada desse grão e transformá-lo em combustível.
A soja já é a principal matéria-prima na produção de biodiesel em países como Brasil e Argentina. No entanto, sua utilização para fabricação de etanol pode envolver processos químicos mais custosos em comparação àqueles utilizados a partir da cana.
O professor José Goldemberg, em sua coluna “Energia”, na Rádio USP, comentou sobre a viabilidade desse tipo de produção em grande escala, e as metas definidas pelo governo brasileiro para essa nova tecnologia — algo que deve gerar uma competição comercial e desagradar outras indústrias do ramo.
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