De acordo com a Assocon, movimento de alta se manterá e país pode confinar entre 3,4 e 3,8 milhões de cabeças no próximo ano
Na expectativa de terminar o ano com 3,3 milhões de cabeças confinadas, o que representaria uma alta de 5,5% em relação ao número de animais terminados em cocho no ano anterior, a Associação Nacional de Confinadores (Assocon) espera que a atividade mantenha resultado positivo em 2018. A estimativa da entidade é que sejam terminados entre 3,4 e 3,8 milhões de animais no próximo ano.
“Com base nos resultados desse último trimestre, é difícil acreditar que a atividade recue. O mercado está firme e não deve repetir as oscilações de 2017”, prevê o gerente-executivo da Assocon, Bruno Andrade. As projeções foram formuladas com base na pesquisa de intenção de confinamento aplicada em 1.400 propriedades dos associados da entidade.
Embora as projeções sejam positivas, o executivo destaca que não será um ano imune a riscos. Em função da expectativa de aumento do preço dos grãos e a possibilidade de uma reposição ainda cara, os confinadores de primeiro giro, com animais entrando no cocho em março/abril e sendo abatidos entre junho/julho, devem encontrar algumas dificuldades no início do ano. “Será difícil para fechar a conta no primeiro semestre, mas esse período responde por apenas 15% das cabeças confinadas no ano”, destacou.
Para mitigar os custos do primeiro trimestre do ano, Andrade recomenda que, se possível, os produtores adquiram os grãos a serem utilizados na alimentação dos animais ainda em 2017.
A situação deve ser amenizada a partir nos segundo semestre, em função da queda no preço dos animais de reposição em função do possível aumento na oferta gado terminado. O segundo giro de confinamento engloba os animais que entram em cocho entre os meses de julho e agosto e são abatidos entre outubro e novembro.
Fonte: Portal DBO