No pregão desta quarta-feira (8), as cotações futuras do milho negociadas na Bolsa de Chicago (CBOT) operam com leves altas. As principais posições do cereal exibiam ganhos entre 0,75 e 2,25 pontos, por volta das 7h59 (horário de Brasília). Todos os vencimentos trabalham acima dos US$ 4,30 por bushel, o julho/16 era cotado a US$ 4,30 por bushel. Já o março/17 era negociado a US$ 4,40 por bushel.
O mercado tenta dar continuidade aos ganhos registrados no dia anterior. Ainda ontem, os contratos da commodity fecharam em alta pelo 5º dia seguido, com valorizações entre 0,50 e 3,25 pontos. Segundo dados das agências internacionais, a manutenção do preço do petróleo em US$ 50 o barril deu sustentação aos preços. Assim como, as perdas observadas nas safras do Brasil e da Argentina.
Os investidores acompanham ainda as informações sobre o andamento da safra norte-americana. O plantio está praticamente finalizado e cerca de 74% das lavouras do cereal apresentam boas ou excelentes condições, segundo dados reportados pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) no início da semana.
As cotações futuras do milho negociadas na BM&F Bovespa encerraram o pregão desta terça-feira (7) com leves quedas. As principais posições do cereal exibiram perdas entre 0,42% e 0,87%. O contrato julho/16 era cotado a R$ 45,50 a saca e o setembro/16, referência para a safrinha brasileira, era cotado a R$ 42,45 a saca.
Os analistas ponderam que as cotações são pressionadas pelo início da colheita da segunda safra no Brasil. Fator que já tinha sido adiantado pelos especialistas de mercado, com o avanço dos trabalhos nos campos, a perspectiva é que os preços se acomodem em patamares mais baixos. Nesta temporada, a perspectiva é que sejam colhidas 52,9 milhões de toneladas, segundo dados da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento).
Em todo o Brasil, a colheita do milho já atingiu 1,5%, segundo levantamento realizado pela Safras & Mercado. No maior estado produtor do cereal na safrinha, o Mato Grosso, a colheita já alcança 2,94% da área plantada nesta temporada, conforme levantamento realizado pelo Imea (Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária). “O ritmo dos trabalhos nos campos continua adiantado em comparação ao mesmo período do ano passado, que estava em 1,39%”, informou a entidade.
No caso do Paraná, a colheita está completa em 3% da área semeada nesta safra, pouco mais de 2,2 milhões de hectares. Contudo, outra variável ganhou a atenção dos participantes do mercado que é a possibilidade de geada no estado.
Fonte: Notícias Agrícolas