As cotações para o suíno vivo fecharam estáveis nas principais praças de comercialização nesta quarta-feira (08). Na semana, diversas regiões registraram alta nas cotações, em que o mercado começa a recuperar os altos custos de produção.
No Rio Grande do Sul, os negócios estão em R$ 3,72/kg, após uma alta de R$ 0,16 na média da semana. Em São Paulo, a bolsa de suínos sinalizou negócios em entre R$ 80 a R$ 82/@ na semana, o equivalente a R$ 4,26 a R$ 4,37/kg. Na semana anterior, a referência estava entre R$ 75 a R$ 77/@.
Apesar da recuperação na praça paulista, o cenário ainda é de preocupação. Informações divulgadas pela APCS (Associação Paulista dos Criadores de Suínos) apontam que suinocultores paulistas estão há seis meses trabalhando no vermelho.
“Tivemos negócios ontem a R$ 56/saca do milho. A soja teve a R$ 1.540 toneladas – posto Rio Verde – que representa cerca de R$ 1.700 – posto granja de São Paulo. Ou seja, a reação dos preços dos suínos ainda não é suficiente para diminuir o custo de produção”, conta Valdomiro Ferreira Júnior, presidente da APCS.
Em entrevista ao Notícias Agrícolas, o analista do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), Augusto Maia explicou que os avanços de preços ainda estavam abaixo do esperado.“Ainda é pouco, o suinocultor precisa de um preço melhor, porque os custos estão muitos altos”, destaca Maia.
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