Alinhados com a expansão e a valorização da pecuária na economia brasileira, os registros de animais de raça aumentaram 13% no ano de 2021
O crescimento resulta do cadastro de 72.667 exemplares ao longo do ano passado frente aos 64.271 animais de 2020, ano que também apresentou alta. Os dados constam do banco da Associação Nacional de Criadores Herd-Book Collares (ANC), entidade mais antiga de registro de animais de raça do país. Os números referem-se ao cadastro de 33 raças bovinas e três equinas em 16 estados brasileiros.
O presidente da ANC, Joaquin Villegas, indica que a tendência é ampliar o número de raças participantes da base de dados da ANC. “Os números mostram que, apesar da instabilidade econômica decorrente da pandemia, a pecuária de corte brasileira segue pujante e em busca de aprimoramento e melhoramento genético capaz de produzir cada vez mais, melhor e com menos impacto ambiental”, salienta Villegas.
Assim como os registros genealógicos, o quadro associativo seguiu trajetória positiva em 2021. A entidade ganhou 89 novos associados, aumento de 14%, totalizando 852 criadores. O último ano também foi marcado por conquistas no Programa de Melhoramento de Bovinos de Carne (Promebo). Segundo a superintendente de Registro da ANC, Silvia Freitas, a expansão decorre da integração entre os registros e o programa de melhoramento em um único sistema. “O Origen facilitou o uso dos dados do Promebo e estimulou os pecuaristas a cadastrarem seus animais, empregando os dados no melhoramento genéticos de seus rebanhos”, destaca.
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Em 2021, 25 novos criadores ingressaram no programa, que realizou 4.588 ultrassonografias de carcaça. Ao todo, 13.691 animais foram avaliados ao sobreano, crescimento de 10% em relação ao ano anterior (12.434).
Foto: Carolina Jardine
Foto: Wenderson Araújo
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