O movimento de alta nas cotações da soja em grão em Mato Grosso vem refletindo consideravelmente sobre as cotações de seus derivados
O Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) apontou no último boletim, que “é o caso do farelo de soja, que vem registrando altas consecutivas desde junho deste ano, fazendo as cotações dispararem em outubro para o maior patamar desde 2012, de R$ 1.239/t na média de MT”.
De acordo com a entidade, “a guinada ocorrida no farelo de soja não vem apresentando mesmo ritmo em outras commodities, como são os casos do milho e do caroço de algodão que, mesmo estando em patamares mais elevados agora ante 2014, apresentam ritmo de alta mais suave. Com o valor do quilo da proteína bruta do farelo de soja próximo a R$ 3,00, as indústrias já relatam retração de sua demanda para uso de ração animal”.
Em curto prazo, segundo a entidade, “mesmo com um possível recuo no volume esmagado que possa reduzir a oferta do farelo, possíveis altas nas cotações do dólar ou mesmo da CBOT limitarão uma retração acentuada nas cotações dos derivados de soja em Mato Grosso”.