O Imea divulgou na última segunda-feira (18/04) a nova estimativa de OeD de milho em Mato Grosso
A primeira estimativa de oferta e demanda do milho no ano de 2022, em Mato Grosso, trouxe atualizações da sétima estimativa da safra 2020/21 e a terceira estimativa para a safra 2021/22, em relação a produção ofertada e o destino do cereal mato-grossense. Em relação a temporada 2020/21, a estimativa de oferta de milho não teve alteração e continua estimada em 32,57 milhões de toneladas, uma vez que a produção foi consolidada em 32,56 milhões toneladas. Frente a temporada anterior, essa estimativa representa uma queda 8,16%, em reflexo das intempéries climáticas durante o desenvolvimento do cereal nas lavouras.
Em relação ao consumo total do milho produzido no estado, estima-se queda de 8,17% frente a safra anterior, o que corresponde a 32,57 milhões de toneladas. Dentro disso, o consumo de Mato Grosso foi reajustado negativamente e ficou previsto em 11,36 milhões de toneladas, dado a perspectiva de menor consumo para ração animal, uma vez que o aumento nos custos de produção dessas culturas no estado tem limitado a ampliação da produção.
No ritmo contrário, o consumo interestadual aumentou em 40,40% se comparado com o último relatório e ficou previsto em 5,63 milhões de toneladas, consequência da quebra da safra de milho na região sul do Brasil, que exigiu uma maior demanda pelo cereal mato-grossense. Já as estimativas de exportações da safra, estas foram reduzidas em 8,27% ante ao relatório passado, sendo previsto um volume de 15,58 milhões de toneladas, o que corresponde a uma queda de 30,64% frente aos embarques da temporada 2019/20, reflexo da menor oferta neste ano-safra e realocação da demanda para o mercado interno.
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No que tange à safra futura 2021/22 de milho, as estimativas de oferta foram reajustadas para 40,57 milhões de toneladas, acréscimo de 24,56% em relação à safra anterior. A alta está em acordo com a estimativa de produção que foi ampliada para 40,56 milhões de toneladas, dado ao aumento da área e boas perspectivas quanto ao desenvolvimento produtivo da safra.
Do lado da demanda, o consumo interno em Mato Grosso foi revisado e ficou em 11,9 milhões de toneladas, queda de 1,22% se comparado à última estimativa, decorrente do ajuste nas estimativas de compras de milho de algumas usinas no estado. Já na demanda interestadual, o volume foi reajustado para 3,42 milhões de toneladas, acréscimo de 1,18% ante ao último relatório, pautado pela redução nas estimativas iniciais da produção de primeira safra do cereal no sul do país.
A demanda externa pelo milho também foi revisado positivamente e ficou estimada em 24,73 milhões de toneladas. Nesse sentido, os embarques tiveram um reajuste de 4,14% e exibe um aumento expressivo de 61,80% frente a safra anterior, pautado pela menor oferta global, sobretudo, pela quebra produtiva de safra sul-americana e incertezas quanto a safra ucraniana.
Por Imea
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