A reação no mercado do frango observada, em particular, nas últimas quatro quinzenas (segunda de fevereiro à primeira de abril), pode decorrer da maior demanda do produto e do aumento das exportações, mas parece estar relacionada, muito mais, à disponibilidade de aves prontas para o abate que, nas quinzenas indicadas, permaneceu aquém do que foi disponibilizado nas três quinzenas iniciais de 2022
Chega-se a essa conclusão analisando o volume de pintos de corte divulgado mensalmente pela APINCO. Neste caso, distribuiu-se o alojamento mensal homogeneamente ao longo do mês e atribuiu-se, para o abate, a idade média de 42 dias (por isso, os períodos de abate, abaixo, são aproximados, não correspondendo, exatamente, à passagem de uma quinzena para outra).
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À primeira vista, o produto pronto para o abate disponível a partir de segunda quinzena de março (data aproximada) deveria ser inferior ao das duas quinzenas anteriores, pois a produção de pintos relativa a essa período (fevereiro) foi 6% menor que a de janeiro. Ocorre que fevereiro é mês mais curto e, por decorrência, a média diária foi cerca de 4% superior.
Apesar, no entanto, desse aumento, a oferta permaneceu visivelmente abaixo da observada entre o início do ano e a primeira quinzena de fevereiro. Como é a partir deste período – com certeza não por coincidência – que o mercado do frango começa a registrar firmeza, parece estar claro que o equilíbrio econômico do setor neste instante está relacionado mais ao nível de oferta do que a outros fatores.
Fonte: Avisite
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