O levantamento mensal da APINCO aponta que em março passado, pelo quarto mês consecutivo, a produção brasileira de pintos de corte apresentou retração em relação ao mesmo mês do ano anterior. As quedas se acumulam desde dezembro de 2021, correspondendo, nesse período, a uma redução de quase 4% (90 milhões de cabeças a menos) em relação a idêntico período anterior
Em março, último dado divulgado, foram produzidos 556,4 milhões de pintos de corte, 5,31% a menos que um ano antes. Na prática, repetiu-se o volume de janeiro (553,9 milhões de cabeças), enquanto em relação ao segundo mês do ano houve aumento de quase 7% (perto de 520,6 milhões em fevereiro passado). Notar, de toda forma, que fevereiro tem somente 28 dias e, assim, considerada a média diária, a produção de março foi quase 3,5% menor que a do mês anterior.
Com o resultado mais recente, a produção do primeiro trimestre de 2022 foi ligeiramente superior a 1,630 bilhão de pintos de corte, volume que significou queda de quase 5% em relação aos mesmos três meses de 2021. Já o acumulado em 12 meses – quase 6,850 bilhões de cabeças – mantém-se em relativa estabilidade, correspondendo a um aumento de pouco mais de meio por cento sobre os 12 meses imediatamente anteriores.
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Embora sejam levantamentos distintos, é interessante notar que – pelos dados preliminares do IBGE – nesse mesmo trimestre foram abatidas em estabelecimentos sob inspeção perto de 1,545 bilhão de cabeças de frango, volume quase 2% menor que o registrado um ano antes. No entanto, a carne proveniente desses abates aumentou perto de 2,5%. Ou seja: a queda na produção de pintos de corte apontada pela APINCO não significa, necessariamente, retrocesso na produção de carne de frango.
Fonte: Avisite
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