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Embora apresentem, no acumulado dos 12 meses encerrados em maio passado, aumento de 60% em comparação a idêntico período anterior, no quinto mês de 2022 as exportações brasileiras de ovos férteis destinados à produção de pintos de corte retrocederam ao menor nível dos últimos 15 meses
No período foram embarcadas pouco mais de 13,6 milhões de unidades do produto (cerca de 37,1 mil caixas de 30 dúzias), volume que correspondeu a quedas de 14,32% e 1,58% sobre, respectivamente, o mês anterior e o mesmo mês de 2021. Foi o primeiro retrocesso anual registrado desde março do ano passado.
Naturalmente, o incremento de 60% no acumulado dos últimos 12 meses resulta, exclusivamente, da baixa base anterior. Pois, a despeito do incremento de quase 15% nos cinco primeiros meses deste ano, o volume anualizado permanece substancialmente aquém do registrado na maior parte de 2018, até aqui o de melhor desempenho na história das exportações de ovos férteis.
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Mas o recorde mensal ocorreu em janeiro de 2019, ocasião em que o volume embarcado chegou aos 25 milhões de unidades. Mas foi só, porque naquele ano a demanda interna se fortaleceu e muitos exportadores abandonaram as vendas externas.
A retomada dos embarques em 2020 era contada como certa. Mas, então, veio a pandemia e, com ela, a paralisação de todo o sistema logístico. Se não foi o menor, o volume exportado em abril daquele ano, por exemplo, esteve entre os menores desde que iniciadas as vendas externas, recuando cerca de 80% em relação ao recorde de janeiro de 2019.
Tudo indica que a retomada, paulatina, observada desde então esteja agora sendo novamente interrompida. Não porque haja menor demanda externa, mas porque a oferta, agora restrita, vem sendo absorvida, na maior parte, pelo mercado interno.
Por Avisite
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