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Falta de chuva dificulta o avanço da semeadura do milho primeira safra para o ciclo 2022/23
Até sábado (12/11), 53,90% da área de milho estimada foi semeada no Brasil, segundo os dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), um avanço de 10,90 p.p. no comparativo com a semana anterior.
Já em relação ao mesmo período da safra passada, o percentual indica um atraso de 9,10 p.p.
Esse cenário está atrelado à redução nos volumes de chuva que ocorrem nas principais regiões que cultivam o milho primeira safra no Brasil, como a Sul e Sudeste, nas quais os produtores aguardam maiores volumes de chuvas para intensificar a semeadura do cereal.
Contudo, para o próximo mês, são esperados volumes diários de chuva abaixo da média histórica em
grande parte das regiões, segundo as estimativas da NOAA, o que pode vir a prejudicar a produtividade, e por consequência, a produção estimada de milho primeira safra no Brasil para o ciclo 2022/23.
De acordo com a análise da semana anterior, “Pressionados pelo baixo ritmo de negócios e por estimativas indicando safra volumosa em 2023, os valores do milho continuam em baixa no mercado interno”.
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Mercado Financeiro
- Paridade julho 2023: devido à alta do prêmio portuário em Santos e do dólar, a paridade julho de 2023 encerrou a semana com adição de 4,43%, ficando cotada a R$ 70,25/sc;
- Dólar: refletindo as preocupações em relação à condução da política fiscal no próximo ano, o dólar teve uma alta de 2,87% no comparativo semanal;
- Milho julho de 2023: a prorrogação do acordo do Mar Negro aumentou a pressão sobre os preços, fazendo o milho futuro encerrar a semana com queda de 0,80%.
Por Daniele Balieiro com informações do Imea
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