No mercado do boi, à espera da China o ritmo de negócios segue lento no Brasil
O ritmo de negócios envolvendo boi gordo segue bastante lento no mercado brasileiro, contexto que vem mantendo enfraquecidos os preços da arroba. Segundo pesquisadores, o setor pecuário nacional trabalha com cautela, à espera do retorno dos envios de carne bovina à China – os embarques ao país asiático estão suspensos desde o dia 23 de fevereiro, conforme pede protocolo estabelecido entre o Brasil e a China em casos de registros de “mal da vaca louca”.
Ressalta-se que o Ministério da Agricultura já confirmou, no início deste mês, que o caso, verificado no Pará no dia 22 de fevereiro, foi “atípico”, ou seja, foi gerado de forma espontânea no organismo do animal, sem trazer riscos ao rebanho brasileiro e à saúde dos consumidores da carne bovina. Diante disso, agentes do setor consultados pelo Cepea esperam que a retomada das vendas ocorra o mais breve possível.
De acordo com a análise do Imea, “No mercado do boi, durante o mês de fevereiro de 2023, a escala de abate em Mato Grosso atingiu o maior número para o período na série histórica, com 10,60 dias O indicador registrou um aumento de 2,19 dias em relação a fevereiro de 2022, mas quando comparado a fevereiro de 2021 (período de alta retenção de fêmeas), o alargamento já apresenta expressivos 6,43 dias”.
Veja a tabela indicativa abaixo:
Por Daniele Balieiro com informações do Cepea
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