No mercado da mandioca, chuvas impactam oferta e restringem negócios, veja mais informações a seguir
As recentes chuvas que banharam as principais regiões produtoras na semana passada trouxeram consigo desafios inesperados para o setor. O impacto imediato reflete-se na desaceleração da colheita da raiz, restringindo o fluxo de negócios e gerando preocupações entre produtores.
Do lado da demanda, as fecularias enfrentam a redução na moagem, sinalizando um desafio iminente no fornecimento. Enquanto isso, a indústria de farinha se esforça para aumentar o esmagamento da mandioca, buscando mitigar os efeitos do cenário climático adverso. Esta dinâmica desafia o equilíbrio delicado entre oferta e demanda no mercado.
Estimativas recentes apontam uma queda significativa de 2,3% no volume de mandioca processada pelas fecularias na semana passada, totalizando 42,7 mil toneladas. Essa diminuição coloca em evidência os desafios imediatos que os produtores e a indústria enfrentam para garantir a oferta necessária ao mercado.
No que diz respeito aos preços, observa-se uma variação mínima na última semana. O valor médio a prazo da tonelada de mandioca posta fecularia foi de R$ 588,24, registrando uma leve alta de 0,07% em comparação com a semana anterior.
Na análise anterior vimos, “Na outra ponta da cadeia, as fecularias enfrentam um cenário desafiador. Enquanto algumas buscam intensificar a moagem para atender à demanda crescente, outras reduzem o recebimento, indicando possíveis períodos de recesso ainda na primeira quinzena deste mês”. Clique aqui para ver esta análise completa.
Desafios ambientais no agronegócio: Restrições e resistência
No quadro de Direito Ambiental do Agronews, exploramos as complexidades ambientais que envolvem o agronegócio, em diálogo com Xisto Bueno, executivo do Fórum Agro, a Dra. Alessandra Panizi continua essa discussão crucial, mergulhando em outras políticas e documentos que buscam restringir as atividades do agronegócio, representando um desafio crescente para o setor.
Aperte o play no vídeo abaixo e confira!
Por Daniele Balieiro/AGRONEWS®
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