No mercado do algodão, cotações da fibra estão em queda, veja mais informações a seguir
No cenário dinâmico do agronegócio em Mato Grosso, o Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea) revela que, durante o mês de novembro, as vendas de pluma da safra 2022/23 alcançaram 79,36% da produção estimada. Apesar do avanço mensal modesto de 1,60 ponto percentual (p.p.), o estado enfrenta desafios decorrentes da desvalorização no preço da fibra.
Novembro testemunhou vendas fechadas a um preço médio de R$ 126,75/@, revelando uma redução de 1,45% em comparação com o mês de outubro. Esse desempenho reflete não apenas a volatilidade do mercado, mas também o desafio de manter o ritmo de negócios diante das oscilações nas cotações da fibra.
Para a safra 2023/24, a comercialização atingiu 51,65%, representando um incremento de 1,52 p.p. em novembro em relação a outubro. Contudo, ao compararmos com a média dos últimos cinco anos, as vendas da temporada estão 7,19 p.p. atrasadas. Esse atraso é uma consequência direta da queda nas cotações da fibra, que tem impactado a confiança e desacelerado o ritmo de novos negócios em Mato Grosso.
O mercado do algodão em Mato Grosso enfrenta não apenas desafios imediatos, mas também preocupações em relação às cotações futuras da pluma. O preço negociado registrou um recuo de 3,80% em relação a outubro, estabelecendo-se na média de R$ 132,69/@. Esse declínio reflete a necessidade dos produtores se adaptarem a um ambiente mais desafiador.
Já o contrato futuro de julho de 2024 na Bolsa de NY apresentou elevação de 0,81% no comparativo semanal, cotado na média de ¢ US$ 81,50/lp.
Na análise do Cepea vimos, “agentes têm priorizado o carregamento de negócios feitos recentemente e/ou de contratos a termo, e aqueles com necessidade de pluma para o curto prazo precisam ajustar a logística, preço e qualidade dos lotes disponíveis. Entre os produtores, boa parte está atenta ao clima e às atividades de campo para a próxima temporada, mostrando pouco interesse em disponibilizar volume no spot – parte desses vendedores deve voltar a negociar apenas em 2024. Diante disso, os preços oscilam, mas as quedas prevalecem”.
Desafios ambientais no agronegócio: Restrições e resistência
No quadro de Direito Ambiental do Agronews, exploramos as complexidades ambientais que envolvem o agronegócio, em diálogo com Xisto Bueno, executivo do Fórum Agro, a Dra. Alessandra Panizi continua essa discussão crucial, mergulhando em outras políticas e documentos que buscam restringir as atividades do agronegócio, representando um desafio crescente para o setor.
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