No mercado do trigo, queda nos preços preocupa produtores, veja mais informações a seguir
Os preços do trigo continuam a enfrentar declínios, apesar das recentes projeções indicando uma redução na produção do cereal. Este cenário desafiador é impulsionado, principalmente, pelo ritmo lento de aquisição de novos lotes por parte dos moinhos, que estão reduzindo suas operações neste fechamento de ano.
Para a safra 2023/24, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) projeta uma produção de trigo de 8,14 milhões de toneladas, representando uma queda acentuada de 15,5% em comparação com as estimativas do mês de novembro. Além disso, esse número reflete uma expressiva redução de 22,8% em relação ao recorde registrado na temporada anterior, quando foram colhidas 10,55 milhões de toneladas.
O cenário atual é particularmente influenciado pela diminuição da produtividade, estimada em 2,35 toneladas por hectare. Essa cifra representa uma redução significativa de 15,6% em relação às projeções de novembro e uma impressionante queda de 31,3% em comparação com os números de 2022, quando a produtividade atingiu 3,42 toneladas por hectare.
Mesmo com um aumento de 12,3% na área destinada ao cultivo de trigo em comparação com a temporada anterior, totalizando 3,46 milhões de hectares, a pressão sobre os preços persiste. A expansão da área plantada, conforme apontado pela Conab, não tem sido suficiente para compensar os desafios enfrentados na produção e comercialização do trigo.
Na análise anterior vimos que, “Os preços, que testemunharam altas consideráveis ao longo de novembro, apresentaram um recuo marcante no fechamento do mês. Esse declínio é atribuído à entrada de volumes significativos do cereal argentino. Uma mudança que não apenas impacta a dinâmica atual, mas também lança perspectivas para o próximo ano”. Clique aqui para ver na íntegra.
Desafios ambientais no agronegócio: Restrições e resistência
No quadro de Direito Ambiental do Agronews, exploramos as complexidades ambientais que envolvem o agronegócio, em diálogo com Xisto Bueno, executivo do Fórum Agro, a Dra. Alessandra Panizi continua essa discussão crucial, mergulhando em outras políticas e documentos que buscam restringir as atividades do agronegócio, representando um desafio crescente para o setor.
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