Comitiva visitará Flores de Goiás e Luiz Alves, que se destacam no cultivo de arroz em Goiás
O presidente da Agência Goiana de Assistência Técnica, Extensão Rural e Pesquisa Agropecuária (Emater), Rafael Gouveia, participou da recepção da delegação chinesa composta por membros da Universidade Agrícola de Yunnan (YAU) em visita ao estado de Goiás. O encontro, liderado pelo vice-governador Daniel Vilela e pelo secretário de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), Pedro Leonardo Rezende, aconteceu nesta segunda-feira, 22, no Palácio Pedro Ludovico Teixeira.
A programação da visita, que seguirá até quinta-feira, 25, tem como objetivo apresentar à comitiva do país asiático, principal parceiro comercial do estado, o potencial goiano de produção, além de também compartilhar experiências, tecnologia e discutir sobre futuras parcerias para fortalecer a cultura.
Durante o encontro de boas-vindas, o vice-governador, Daniel Vilela, afirmou estar muito feliz com a visita da delegação.
Goiás está de portas abertas para firmar novas parcerias com a China. Vamos apresentar aos chineses o potencial produtivo do arroz no estado durante a agenda oficial da comitiva.
Daniel Vilela – Vice-governador de Goiás
De acordo com o secretário Pedro Leonardo, Goiás tem crescido na cadeia produtiva tanto na produção, quanto no desenvolvimento de pesquisas. “A expectativa com esta visita da delegação chinesa é entender quais as principais demandas do mercado chinês e quais as características do grão que eles estão buscando“, explica.
Atualmente, a Emater em parceria com a Embrapa Arroz e Feijão, está desenvolvendo pesquisas com cultivares do grão na Estação Experimental de Porangatu.
Desde 2021, o cultivo do arroz no estado está em constante crescente e nós estamos trabalhando para ampliar a produção em Goiás na busca pela autossuficiência em relação à produção e ao consumo do grão.
Rafael Gouveia – Presidente da Emater
Durante a agenda em Goiás, a comitiva irá passar pela Embrapa Arroz e Feijão, que fica em Santo Antônio de Goiás, por propriedades produtoras em Flores de Goiás, participará de palestras na Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg) e finaliza em visita ao complexo de irrigação de Luiz Alves, distrito de São Miguel do Araguaia.
Produção goiana
Segundo dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), divulgados no 4º Levantamento para a safra 2023/24, Goiás possui uma área de 16,0 mil hectares dedicada à cultura. Com uma produtividade estimada em 5,5 toneladas por hectare, espera-se alcançar 88,2 mil toneladas do grão na safra 2023/24, o que representa um crescimento de 8,1% em relação à safra anterior.
Os municípios de Flores de Goiás e São Miguel do Araguaia são alguns dos destaques goianos na produção. De acordo com a pesquisa Produção Agrícola Municipal, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na safra 2022, Flores de Goiás alcançou uma produção de 60,3 mil toneladas, enquanto São Miguel do Araguaia, município do qual o distrito de Luiz Alves faz parte, obteve 26,3 mil toneladas.
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Mato Grosso implementou recentemente a polêmica Lei do Transporte Zero para Pescados (Lei 12.197/23), uma medida que proíbe, por cinco anos, o transporte, armazenamento e comercialização de todo e qualquer pescado nas bacias hidrográficas do estado.
Vamos explorar os principais pontos dessa legislação e seus impactos. Assista a análise completa feita pela Dra. Alessandra Panizi, especialista em Direito Agroambiental. Aperte o play no vídeo abaixo.
Lei do Transporte Zero para Pescados em Mato Grosso
A lei, em vigor desde 1 de janeiro de 2024, abrange todas as bacias hidrográficas do Estado de Mato Grosso. Entenderemos como essa proibição afeta não apenas os pescadores profissionais, mas também aqueles que desfrutam da pesca como atividade recreativa.
Consumo, esporte e restrições
Embora a lei proíba o transporte, armazenamento e comercialização, o consumo local é permitido. Isso inclui atividades como pesqueiros, modalidades de pesca no barranco, acampamentos, entre outros. No entanto, o consumo deve ser imediato, sem a possibilidade de armazenamento para consumo posterior. Clique aqui para ver na íntegra.