A curva sazonal conjunta de preços de boi, suíno e frangos mostrada no gráfico abaixo (média dos últimos 21 anos) é reflexo, nada mais, nada menos, dos períodos de safra e entressafra do boi. Ou seja: na safra, os preços do boi recuam até, aproximadamente, maio ou junho; e, na entressafra, sobem até estabilizar-se por volta de novembro ou dezembro. Frango e suíno apenas acompanham.
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Mas em 2021 os três animais vêm subvertendo a curva sazonal. Pois se deveriam chegar a fevereiro com preços médios cerca de 4% acima da média alcançada em 2020, tendem a fechar o mês alcançando preço (dados preliminares) mais de 20% superior àquela média.
Naturalmente, nem sempre os três preços seguem na mesma direção. Neste ano, no entanto, todos registram evolução significativa em relação aos valores médios registrados no ano passado.
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O boi em pé, é óbvio, puxa essa alta: deve registrar, no mês, valor médio em torno de R$300,00/arroba, o que representa alta de quase 32% sobre a média de R$228,10/arroba de 2020.
O frango vivo vem na sequência. Mesmo que venha a sofrer alterações de última hora, deve alcançar no mês valor médio em torno de R$4,44/kg, valorizando-se mais de 20% em relação à média de R$3,68/kg alcançada no ano passado.
Por fim, com menor índice de valorização – cerca de 13% – vem o suíno, seu preço médio atual ficando próximo de R$138,00/arroba, contra pouco mais R$122/00/arroba na média de 2020.
Apesar das indefinições que ainda cercam o Brasil e o mundo diante dos desdobramentos da pandemia, nada indica que a curva atual venha a sofrer algum tipo de reversão no decorrer do corrente exercício.
Por Avisite
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