Cenário de oferta ajustada mantém preços do milho aquecidos no Brasil
O mercado brasileiro de milho mantém preços em alta nesta terça-feira. O quadro de oferta apertada e as preocupações com perdas na safrinha sustentam as cotações. No cenário internacional a Bolsa de Mercadorias de Chicago estende o tom positivo da última sessão.
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Ontem, o mercado brasileiro de milho começou a semana com a manutenção do quadro preocupante quanto à oferta restrita. Os preços seguem avançando com a disponibilidade apertada de milho. Há muita preocupação com a quebra da safrinha em meio à falta de chuvas em regiões produtoras.
No Porto de Santos, o preço ficou na faixa de R$ 90,00 a R$ 100,00 a saca (CIF). Já no Porto de Paranaguá, cotação entre R$ 88,00/100,00.
No Paraná, a cotação ficou em R$ 103,00/105,00 a saca em Cascavel. Em São Paulo, preço de R$ 101,00/104,00 na Mogiana. Em Campinas CIF, preço de R$ 103,00/105,00 a saca.
No Rio Grande do Sul, preço ficou em R$ 99,00/100,00 a saca em Erechim. Em Minas Gerais, preço em R$ 90,00/95,00 a saca em Uberlândia. Em Goiás, preço esteve em R$ 91,00/R$ 93,00 a saca em Rio Verde – CIF. No Mato Grosso, preço ficou a R$ 84,00/87,00 a saca em Rondonópolis.
Chicago
- Os contratos do milho com vencimento em julho operam com ganho de 15,00 centavos, ou 2,28%, cotados a US$ 6,72 1/2 por bushel.
- Com o temor de oferta global apertada, pelo clima adverso às lavouras no Brasil e ao plantio nos Estados Unidos, o cereal segue operando com fortes ganhos.
- O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgou relatório sobre a evolução do plantio das lavouras de milho. Até 25 de abril, a área plantada estava estimada em 17%. O mercado esperava 17%. Em igual período do ano passado, o número era de 24%. Na semana passada, os trabalhos cobriam 8% da área. A média para os últimos cinco anos é de 20%.
- Ontem (26), a posição julho de 2021 fechou a sessão a US$ 6,57 1/2 por bushel, ganho de 25,00 centavos de dólar, ou 3,95%, em relação ao fechamento anterior.
Por Arno Baasch – Agência Safras
AGRONEWS – Informação para quem produz