Mesmo com a baixa oferta doméstica, as importações de trigo recuaram em fevereiro, devido à expressiva valorização de 4,9% do dólar frente ao Real e aos preços mais firmes na Argentina – que, vale lembrar, é a principal fornecedora do cereal ao Brasil
Conforme dados da Secex, em fevereiro, o Brasil importou 526,1 mil toneladas de trigo em grão, volume 18,8% inferior ao de janeiro/20 e 13,2% menor que o de fevereiro/19. Desse total, 87,6% tiveram como origem a Argentina, 6,9%, os Estados Unidos, e 4,7%, o Paraguai. Para as farinhas, as aquisições no mercado internacional em fevereiro foram 11,5% inferiores às de janeiro, mas 11,6% maiores que as de fevereiro do ano passado, somando 28,2 mil toneladas.
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Nesse cenário de baixa oferta interna e dólar elevado, os preços domésticos do trigo seguem firmes no Brasil. Segundo colaboradores do Cepea, compradores relatam ainda ter trigo armazenado, mas demonstram necessidade de novas aquisições para manutenção dos estoques até o início da próxima safra. Vendedores, por outro lado, estão retraídos, e aqueles ativos no mercado estão firmes nos valores pedidos.
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Fonte: Cepea