Dentro do previsível, na terceira semana de setembro (12 a 18, passagem da primeira para a segunda quinzena) o frango abatido passou a perder preço rapidamente, a ponto de encerrar os negócios da semana (sexta-feira, 17) com, praticamente, o mesmo valor médio alcançado no início do mês.
De toda forma, o retrocesso registrado não alterou o preço médio das três primeiras semanas do mês, que se manteve nos mesmos R$7,81/kg alcançados na semana retrasada. Eles representam aumentos de 3,86% sobre o mês anterior, agosto de 2021, e de pouco mais de 49% sobre o mesmo mês do ano passado, setembro de 2020.
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O frango vivo, por sua vez, permaneceu apresentando aquelas mesmas características observadas em meses recentes, continuando indiferente às altas e baixas do frango abatido. Assim, está em vias de completar 70 dias (10 semanas) com a mesma cotação – R$6,00/kg – o que significa evolução “zero” nos últimos dois meses e avanço de 47,06% nos últimos 12 meses.
A indiferença, porém, tem sua razão de ser: é reflexo da estrita disponibilidade de aves vivas por parte dos criadores independentes, afetados pelos altos custos de produção e, por isso, impossibilitados de propiciar uma oferta mais ampla. Daí o mercado do frango vivo manter-se continuamente firme, sem ater-se às variações que atingem o mercado do frango abatido.
Ainda assim, o momento exige extrema atenção, pois o mercado de carnes pode enfrentar conturbações até pouco inesperadas. E seus efeitos podem respingar até mesmo sobre setores extremamente ajustados ao atual mercado, de per si restrito como é típico de todo final de mês.
Por Avisite
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