Após dois meses de perda de preço, a carne de frango recuperou-se e atingiu em outubro, conforme a FAO, 108,35 pontos, valor que supera em 1,73% e 30,45% os preços alcançados em, respectivamente, setembro de 2021 e outubro de 2020. Mesmo assim, o preço mais recente ficou ligeiramente aquém dos 108,47 pontos de julho passado, maior valor registrado neste exercício.
De toda forma, a carne de frango foi a única a valorizar-se em outubro. A bovina sofreu seu primeiro revés após 11 meses de altas praticamente contínuas, perdendo em outubro 0,91% do preço anterior – como efeito da interrupção das exportações brasileiras para a China.
Notar, neste caso, que o retrocesso foi ocasionado exclusivamente pelo Brasil, pois, de acordo com os dados preliminares da FAO, o preço da carne bovina exportada pela Austrália e pelos EUA aumentou mais de 2% no mês, enquanto o do produto brasileiro recuou 9,6%.
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Mas a perda maior no mês foi da carne suína, visto que seu preço recuou 3%, ficando abaixo, até, do valor registrado um ano atrás, em outubro de 2020 (queda de 0,41%). De todos conhecida, a justificativa para os 89,64 pontos do mês foi a redução das importações por parte da China, comportamento que afetou os três principais fornecedores mundiais, todos com redução de preço: os EUA, com queda de 2%; o Brasil, de 3% e a Alemanha, de 4,7%.
Oportuno ressaltar que embora tenha sofrido redução de preço em outubro, a carne bovina acumula 32,65% de aumento em 12 meses. Mas não só: desde junho passado permanece com preços que superam o recorde histórico anterior – 118,83 pontos, preço alcançado em outubro de 2014 e desde então nunca ultrapassado.
Já a carne de frango não conseguiu, ainda, repetir o feito registrado em abril de 2013, quando atingiu a marca, histórica, dos 129,66 pontos: fechou outubro a 83,5% desse valor. Pior, no entanto, é (novamente) o desempenho da carne suína que, agora, se encontra a menos de 70% de seu recorde histórico – 134,02 pontos alcançados em junho de 2014.
Por Avisite
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