A creche é uma fase de altos desafios na vida dos leitões em termos de adequação do ambiente, comportamento e nutrição
“Essas mudanças repentinas, que incluem separação da mãe, mudanças na dieta e lotação, podem desencadear a elevação dos níveis de estresse e, consequentemente, favorecer a aparição de infecções, especialmente as respiratórias e entéricas”, explica o médico veterinário Paulo Bennemann, gerente técnico da área de suínos da SANPHAR Saúde Animal na América Latina.
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Segundo Bennemann, o risco de diarreia na fase de creche está ligado, principalmente, à colibacilose do desmame (Escherichia coli), bactéria comensal do trato digestório dos animais que, quando na presença de fatores de virulência, associada a fatores estressores, encontra condições de adesão às células intestinais, multiplicação e produção de toxinas, as quais desencadeiam o quadro. “Já as doenças respiratórias têm como principais agentes bacterianos a Bordetella bronchiseptica, Pasteurella multocida e vírus, como a Influenza”, informa o especialista.
Quanto à relação do aumento do estresse e desencadeamento de doenças, o gerente técnico da SANPHAR explica que “a liberação de hormônios do estresse crônico, como cortisol, leva a um quadro de imunossupressão. Porém, o estresse agudo com seus mediadores (epinefrina e norepinefrina) também é deletério, podendo interagir com os agentes patogênicos presentes, favorecendo sua multiplicação. As chamadas catecolaminas alteram a relação hospedeiro-agente, estimulando o crescimento, por exemplo, de E. coli, Salmonella typhimurium, Bordetella bronchiseptica e Circovírus. Assim, as ações para minimizar o estresse dos leitões são fundamentais para se evitar problemas sanitários”.
O especialista afirma, ainda, que é comum o uso de antibióticos de forma preventiva nessa fase, embora não seja a solução do problema. “Os produtores devem levar em consideração o uso racional, pontual e assertivo do medicamento”, diz. “A redução da pressão de infecção através de um efetivo programa de limpeza e desinfecção, da identificação do início do processo sanitário e a manutenção de animais saudáveis representam os pontos-chave para minimizar o efeito de doenças”. Aliada ao uso de antimicrobianos, Paulo Bennemann recomenda o uso de vacinas autógenas como estratégias de desenvolvimento de imunidade sólida aos leitões na creche.
Com base nas estratégias de desenvolvimento de imunidade e controle de doenças entéricas e respiratórias, a SANPHAR Saúde Animal oferece em seu catálogo o Aurion®, uma associação de antimicrobianos com mecanismos distintos de ação nas bactérias (inibição da síntese proteica e da síntese de ácido fólico) apresentando um potente efeito inibindo a multiplicação bacteriana. O antimicrobiano pode ser ofertado aos leitões por meio de sua inclusão à ração. No entanto, para que se usufrua do total benefício do Aurion®, o mesmo deve ser utilizado na dose e período correto conforme prescrição do médico veterinário.
Aurion® é um antimicrobiano do grupo das Tetraciclinas e possui amplo espectro de ação. Da mesma forma, a associação de Clortetracilcina com Sulfametazina e Trimetoprim, além de ampliar o seu espectro, apresenta efeito sinérgico entre as moléculas. Já a ação do ácido cítrico, particularidade do Aurion®, atua na redução da quelação da clortetraciclina por cálcio e magnésio contidos na ração, garantindo níveis séricos mais altos do antimicrobiano e proporcionando maior biodisponibilidade. “A clortetraciclina é uma opção interessante nos programas de medicação devido ao seu custo inferior e composição. Sua associação com Sulfametazina, Trimetoprim e Ácido Cítrico faz de Aurion uma ferramenta única no controle das enfermidades na creche”, finaliza o gerente técnico da SANPHAR.
Mais informações, acesse: www.sanphar.net/pt
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