Entidade afirma que fatores internos e externos sinalizam que preços do arroz devem se manter aquecidas ao longo de 2021
A Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz) reafirma que os preços pagos ao produtor continuarão aquecidos durante o período de colheita e em todo o ano de 2021. Segundo a entidade, fatores como o preço do cereal no mercado internacional que se mantém acima de R$ 100,00 a saca, além do tamanho da área plantada praticamente igual a do ano passado e o câmbio acima de R$ 5,00 que trará grande incentivo à exportação, são alguns dos fatores que referendam a afirmação.
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De acordo com o presidente da entidade, Alexandre Velho, a paridade mais alta em relação ao Mercosul em função deste mesmo câmbio e a demanda interna aquecida devido à continuidade da pandemia e a obrigação de muitas famílias em continuar em isolamento em casa também reforçam esta perspectiva. “Estes fatores nos levam a crer que não existem motivos para que o arroz baixe de preço na colheita e ao longo do ano de 2021”, observa.
Velho lembra que o arroz importado chega hoje no Brasil a mais de R$ 100,00 e que por muitas vezes este produto que vem de fora é considerado de baixíssima qualidade. O presidente da Federarroz também reforça que mesmo neste patamar de preços ao consumidor, o arroz continua sendo acessível e não pesa no orçamento familiar. “O arroz entre R$ 4,00 e R$ 5,00 o quilo ao consumidor é um produto muito acessível”, explica.
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Por fim, o dirigente destaca que é preciso valorizar o produtor que ainda se manteve na atividade depois de anos de desvalorização do produto em relação aos custos e que é fundamental reconhecer a importância deste agricultor que garantiu a segurança alimentar brasileira em um período tão difícil quanto este que vem sendo o da pandemia.
Por Nestor Tipa Júnior/AgroEffective
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