Dados da Comissão Europeia (CE) apontam que em 2020 os 27 países integrantes do bloco (isto é, já excluído o Reino Unido) exportaram pouco mais de 1,7 milhão de toneladas de carne de frango, volume que correspondeu a uma redução de 4,5% sobre o total exportado em 2019
Ainda de acordo com a CE, Gana, Filipinas, Ucrânia, República Democrática do Congo e Hong Kong (o primeiro e o último ex-colônias britânicas) foram os principais destinos externos da carne de frango da União exportada pela União Europeia.
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Notar, de toda forma, que esses cinco importadores absorveram não mais que 44% do total exportado, isto significando que os restantes 56% estão pulverizados em volumes inferiores a 90 mil toneladas anuais.
No relatório que divulgou no final de 2020 projetando as tendências europeias das exportações de carne de frango na presente década, a CE observou que o setor vem se beneficiando da valorização de cortes específicos (por exemplo, asas para a Ásia; coxa/sobrecoxa para a África) e que, por isso, a queda atual no volume exportado será revertida e o incremento até 2030 será constante.
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Sob esse aspecto, projeta-se crescimento da demanda nos atuais principais destinos do produto, estimando-se que a carne de frango deve ser a substituta da carne suína, com menor disponibilidade e, por isso, mais cara.
Como fatores negativos a CE aponta a redução da demanda por parte da Ucrânia e da China. Isto, sem contar as incertezas de recuperação global que permanecem com a Covid-19.
A análise da CE sobre as tendências do bloco nas exportações de carne de frango termina com a observação de que, “dada a forte concorrência do Brasil, a participação da UE nas exportações globais do produto deve sofrer ligeira redução na corrente década – de 16,2% do total em 2020, para 15% em 2030”.
Fonte: Avisite
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