Sexto lugar no mesmo período do ano passado, a carne de frango in natura foi o oitavo principal produto exportado pelo Brasil no primeiro bimestre de 2021
Um retrocesso devido não só à queda de 14% na receita cambial, mas também ao melhor desempenho de outros produtos – como o açúcar, cuja receita aumentou 42%; ou o farelo de soja, com receita quase 50% maior; e, ainda, o café, com aumento de 19%.
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E uma vez que também a receita do minério de ferro registrou aumento excepcional, de 75%, a participação da carne de frango na receita cambial brasileira sofreu ainda maior redução: de 3,3% do total no primeiro bimestre de 2020, para 2,8% neste ano – uma queda de 17%.
Quem, por enquanto, não participa do grupo dos 10 principais produtos exportados é o milho, no ano passado oitavo colocado na pauta. No momento se encontra na 13ª posição, mas vale breve reflexão quanto ao volume exportado e à receita obtida em comparação aos mesmos quesitos da carne de frango.
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No bimestre, o volume de milho exportado (pouco mais de 3,2 milhões de toneladas) foi perto de 450% maior que o de carne de frango (cerca de 593 mil toneladas de produto in natura). No entanto, a receita da grão, da ordem de US$651 milhões, ficou 25% aquém da receita obtida pelo frango (perto US$865 milhões).
Ou seja: caro para o consumidor interno, o milho brasileiro continua alimentando com vantagem a produção animal de nossos concorrentes. Em especial porque seu preço, cerca de 60% superior no primeiro trimestre deste ano, registra aumento em dólar inferior a 15%.
Por Avisite
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