Com aumento desde 2005, o abate de suínos cresceu 6,4% em 2020, totalizando 49,3 milhões de cabeças abatidas, o que representa um novo recorde
A Estatística da Produção Pecuária, divulgada hoje (18) pelo IBGE mostra que, em 2020, o abate de suínos seguiu a tendência de alta. Com aumento desde 2005, o abate de suínos cresceu 6,4% em 2020, totalizando 49,3 milhões de cabeças abatidas, o que representa um novo recorde. Desde 1997, início da série histórica, somente na passagem de 2003 para 2004 não houve crescimento da atividade. Houve alta em todos os meses no confronto de 2020 com 2019, sendo que a maior foi em junho (mais 568,3 mil cabeças).
Só no 4º trimestre de 2020, foram abatidas 12,50 milhões de cabeças de suínos, aumento de 4,9% frente ao mesmo período de 2019, resultado que é o melhor 4° trimestre da série histórica (1997).
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O supervisor da pesquisa, Bernardo Viscardi explica que 2020 apresentou exportações recordes da carne suína in natura, já que o mercado externo demandou bastante, em grande parte, por conta da Peste Suína Africana que reduziu consideravelmente o rebanho chinês. “E, no mercado interno, a carne suína é uma das alternativas à carne bovina, contribuindo para o resultado recorde do abate”, complementa o analista.
Entre os estados, houve alta em 11 das 25 unidades da federação que fazem parte da pesquisa, com destaque para Santa Catarina (mais 1,68 milhão de cabeças), Paraná (mais 727,7 mil cabeças), Minas Gerais (mais 275,7 mil cabeças), Mato Grosso do Sul (mais 207,7 mil cabeças) e Mato Grosso (mais 187,1 mil cabeças). As principais quedas foram no Rio Grande do Sul (menos 79,0 mil cabeças), em Goiás (menos 34,6 mil cabeças) e em São Paulo (menos 4,4 mil cabeças). O estado de Santa Catarina foi o líder no abate de suínos em 2020, com 28,8% do abate nacional, seguido por Paraná (20,2%) e Rio Grande do Sul (16,9%).
Fonte: Acrismat
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