Os contratos futuros do açúcar fecharam em queda na bolsa de Nova York ontem (3), pressionados pelas previsões de superávit na oferta mundial da commodity nos próximos dois anos.
“Para a FCStone, esse superávit deverá ser de 6,9 milhões de toneladas em 2017/18, quase o dobro do apontado em fevereiro. Já o Rabobank estima um superávit de 7,6 milhões de toneladas para o mesmo ciclo e de 4,4 milhões de toneladas em 2018/19”, informaram os analistas do jornal Valor Econômico de hoje (4).
No vencimento maio/18 da bolsa norte-americana, a baixa foi de 5 pontos, com preços firmados em 12.47 centavos de dólar por libra-peso. Na tela julho/18, os negócios foram fechados em 12.61 centavos de dólar por libra-peso, desvalorização de dois pontos. Os demais contratos caíram entre dois e seis pontos.
Já na bolsa de Londres, os preços do açúcar fecharam em alta em todos os lotes. Na tela maio/18, a commodity foi negociada a US$ 354,70 a tonelada, valorização de 3,50 dólares. No vencimento agosto/18, os preços foram firmados em US$ 345,90 a tonelada, alta de 3,10 dólares. Os demais negócios subiram entre 2,10 e 2,70 dólares.
Mercado interno
No Brasil, os preços do açúcar, indicados pelo Cepea/Esalq, da USP, tiveram mais uma alta nesta terça-feira (3). A saca de 50 quilos do tipo cristal foi comercializada a R$ 53,52, alta de 0,07% em comparação ao dia anterior.
Etanol hidratado
O etanol hidratado, vendido pelas usinas paulistas, fechou em baixa mais uma vez ontem. O metro cúbico do biocombustível teve desvalorização de 1,57%, comercializado a R$ 1.781,50.
Fonte: Agência UDOP