Agroclima: Ar seco predomina em grande parte do país

Uma grande massa de ar seco continua atuando de norte a sul do Brasil. Algumas cidades do Centro-oeste registraram umidade abaixo de 10%, caracterizando estado de emergência. Com a massa de ar seco atuando, as condições de chuvas ficam escassas, por isso, as pancadas de chuvas ficaram restritas apenas para a região Norte e oeste da Bahia

Nesta terça-feira, o ar seco continua impedindo a formação de nuvens de chuvas em grande parte do Centro-oeste, Sudeste e na região Sul. Apenas nas áreas de fronteira entre o Rio Grande do Sul e Uruguai, uma nova frente fria provoca chuva de fraca intensidade. As temperaturas entram em elevação em todas as áreas e os termômetros podem passar dos 35 graus em várias cidades da região central do Brasil.

Outro destaque é a umidade baixa. O estado de Goiás poderá ter a tarde mais seca do ano até o momento. Os índices podem ficar abaixo de 10%, ou seja, índice que se encontra em regiões desérticas. O alerta para a baixa umidade do ar também se estende para os outros estados de Centro-oeste e Sudeste. O risco de queimada continua extremo nessas regiões.

As pancadas de chuvas isoladas deverão continuar atingindo a região norte e oeste da Bahia. No estado de Mato Grosso, as trovoadas voltam a se espalhar pelo norte e oeste do estado atingindo as áreas produtoras. As chuvas previstas não devem vir com grande intensidade e duração, porém, podem atrapalhar o trabalho de colheita do algodão e também prejudicar a qualidade das fibras.

Falando um pouco sobre os impactos do tempo em outras culturas. Nos estados de São Paulo, Paraná, Mato Grosso do Sul e em Minas Gerais, os trabalhos de colheita e preparo do solo continuam beneficiados pelo tempo firme. Na cultura de café e de laranja, as chuvas que caíram no começo do mês fez com que muitas lavouras começam a florescer. No caso da cana-de-açúcar, a chuva do começo de agosto irá beneficiar o desenvolvimento das lavouras que já estão sendo colhidas, porém o grande benefício será para aquelas que irão ser colhidas ao longo de 2019. Para os próximos dias, não há previsão de chuvas significativas para essas áreas.

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