Apesar das imagens de satélite dessa manhã de sexta-feira mostrarem algumas áreas de instabilidade e até mesmo chuvas em alguns pontos do Mato Grosso, Goiás e São Paulo, a previsão é de tempo aberto em grande parte do País, possibilitando assim, a realização dos trabalhos de campo, como colheita e plantio
Além disso, como estão sendo previstas pancadas de chuvas em grande parte da região centro-norte do Brasil no final da tarde e noite, os níveis de umidade do solo continuarão altos, favorecendo assim, o desenvolvimento das lavouras, em especial o milho, algodão, café e cana de açúcar.
E segundo os mapas de previsão meteorológicas todo o final de semana será marcado pelo tempo aberto, temperaturas em elevação e previsão de pancadas de chuvas, principalmente no final do dia. Mantendo desse modo, condições excepcionais a realização dos trabalhos de campo, bem como ao desenvolvimento das lavouras.
No Sul do Brasil, a previsão é de chuvas em grande parte de Sant Catarina, Paraná e sul do Mato Grosso do Sul ao longo desses próximos 3 dias, porém, sempre na forma de pancadas. Podendo ocorrer pancadões de chuvas de forte intensidade. Somente no Rio Grande do Sul é que não há previsões de chuvas generalizadas, apenas poderão vir a ocorrer algumas pancadas sobre a faixa leste e norte do Estado. Mas por enquanto, essa ausência de chuvas mais generalizadas sobre as demais regiões gaúchas não tem provocado perdas, pelo contrário. Quanto mais avança a colheita da soja no Brasil, mais se observa que o clima foi extremamente benevolente à cultura. Muitas regiões já apresentam índices de produtividade superiores aos do ano passado, isso porque o clima na safra passada foi excepcional.
Somente no final da próxima semana é que o tempo começa a mudar e com isso, há previsões de chuvas mais generalizadas sobre todo o País. E uma região que vem sendo beneficiada também pelas chuvas regulares é o MAPITOBA, onde as chuvas desde o começo da safra estão ocorrendo de forma regular e em bons volumes, permitindo que os produtores obtenham excelentes condições ao desenvolvimento das lavouras e sobretudo, médias de produtividade excepcionais, novamente. E a tendência é que tais condições meteorológicas se mantenham assim, até o final da safra.
Já para nossa vizinha Argentina, as condições não são nada parecidas ao Brasil. A ausência de chuvas regulares associadas as altíssimas temperaturas tem ocasionado perdas irreversíveis em diversas localidades do País. Onde diversos órgãos de previsão de safra, já sinalizam quebras bastante significativas na produção de milho e, principalmente de soja. Entretanto, ainda tem que se ter muita cautela, já que os modelos de previsão de chuvas, tanto o europeu quanto o americano já sinalizam o retorno das chuvas mais abrangentes e em bons volumes a partir do final da próxima semana. Mas como a onda está ainda rolando, porque não embarca-la e continuar surfando nesse momento de forte especulação. Mas lembre-se que para realmente ocorrer quebras do tamanho que estão sendo anunciadas,, os próximos 15 dias deverão ser totalmente secos, algo que não está sendo previsto.