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Agroglifos no Brasil – desenho enigmático foi encontrado em uma plantação de trigo na pequena cidade de Ipuaçu, nesta semana e chamou atenção de pesquisadores, ufólogos e população mundial.
Localizada no oeste de Santa Catarina e conhecida como a “capital nacional dos agroglifos“, a cidade de Ipuaçu voltou aos holofotes com o surgimento de um novo agroglifo agora no começo do mês de outubro. O fenômeno não é novidade na região, que já é chamada de a capital brasileira dos agroglifos, mas dessa vez chamou muito a atenção pelo tamanho e complexidade da gravura.
A mais recente ocorrência foi registrada pelo vereador Tiago Kosinski, que capturou diversas imagens em alta qualidade utilizando um drone. “Pessoal é indiscutível a perfeição dessa formação“, afirmou o político em publicação no Facebook, perguntando em seguida se algum de seus seguidores conhecia o significado do desenho.
O dono da propriedade onde um agroglifo apareceu há dois dias em Ipuaçu, no Oeste catarinense, disse nesta quinta-feira (6) que pretende desfazer o desenho em sua plantação de trigo em cerca de 10 dias. Segundo Sérgio Girotto, 62 anos, este é o tempo em que as sementes estarão prontas para serem retiradas da área verde e colocada em sacas.
O desenho geométrico foi visto na manhã de terça-feira (4) e atraiu curiosos. Além de moradores da região, alunos de escolas visitaram o espaço em excursão. Ao todo, cerca de 1,5 mil visitantes estiveram no local, segundo o proprietário.
Conforme Girotto, a produção do trigo não foi afetada gravemente pelo desenho. Na área que produz mais de 700 sacas (com 60 quilos cada), o morador calcula que foi perdido menos de 10 sacas. Por conta disso, ele não pretende fazer boletim de ocorrências sobre o caso. A identidade do autor das marcas é desconhecida.
“Não foi um prejuízo elevado não, coisa normal. Só algumas partes onde amassou a colheitadeira não tem condições de juntar, mas no meio, onde ficou de pé, se colhe normalmente“, explicou.
Sydney Kavalco, servidor da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina, disse ao G1 não saber ao certo como a imagem foi desenhada no local, mas afirma que “objetos simples podem amassar com facilidade o trigo“. Há, porém, quem discorde da possível explicação.
“Para fazer um desenho desse tamanho, do tamanho de meio-campo de futebol, precisariam trabalhar 10, 15 pessoas, durante três ou quatro horas“, disse Kosinski ao UOL. Ele afirmou ainda que ninguém percebeu nenhuma movimentação no local durante a noite e que seriam necessários engenheiros com equipamento de ponta e GPS para fazer um desenho tão perfeito. “O mistério é que ninguém sabe de nada“, disse o vereador.
Como explica a Prefeitura de Ipuaçu, a cidade ficou conhecida como a “capital nacional dos agroglifos” graças ao início do fenômeno na região em 2008, quando os primeiros círculos foram encontrados em plantações de trigo. Localizada a 538 km de distância da capital Florianópolis, a cidade também é rotulada como “a cidade dos ETs“.
Foi na pequena comunidade de Toldo Velho que surgiram os primeiros círculos com 19 metros de diâmetro localizados há 25 metros do asfalto no dia 09 de novembro de 2008. Desse dia em diante já se falava que objetos voadores não identificados (OVNIs) teriam passado pela cidade. Uns moradores comentaram que viram uma luz no céu, outros que viram uma nave se aproximar, ao contrario de outros que pensaram ser brincadeira de crianças. Esse fenômeno já transformou o turismo na cidade, pois cerca de dois mil visitantes estiveram no local para visitação somente em 2008.
Os círculos tinham formas bem definidas e não existia marcas ou qualquer rastro de pneu até o local onde estão as formas. Segundo o ufólogo Ivo Hugo Dohl, “Os círculos eram delimitados por uma faixa com plantas de pé, sem sinais de qualquer amassamento, seguidas por outra faixa de plantas amassadas, derrubadas de maneira uniforme e em sentido horário”.
No dia 29 de outubro de 2009 Ipuaçu volta a ser noticia em cenário nacional com o aparecimento de mais agroglifos. Dessa vez o desenho apareceu em forma de seta também em uma plantação de trigo. A figura tinha 44 metros de comprimento, da base à ponta.
Em novembro de 2010 círculos foram encontras em lavouras de Ipuaçu. Dessa vez não se deu muita importância. Mas moradores acreditam que a experiência é a mesma de anos anteriores.
Novos círculos apareceram nas plantações de trigo esse ano em Ipuaçu. Oito círculos foram vistos no dia 06 de novembro de 2011 em uma propriedade há 3 km do centro da cidade. Dessa vez, alem de círculos, também apareceu um desenho em formato de fechadura e outros círculos maiores e menores ligados entre si. Os círculos têm de 1,5m até 24m.
Com todas essas visitações que não se sabe de onde vem, Ipuaçu vem se destacando internacionalmente. Várias redes de TVs, rádios, jornais e meios eletrônicos divulgaram o município como sendo a cidade escolhida pelos ETs.
O trigo já foi colhido. As marcas desfeitas. Agora basta aguardar o próximo ano e agendar a sua visita para ver os novos agroglifos de 2012.
O pesquisador explica que há várias teorias para o que pode ter sido a causa do surgimento do agroglifo, mas esses desenhos estão sempre ligados a aparições de luzes no céu, não necessariamente por um Objeto Voador Não Identificado (OVNI).
“Pode ser OVNI, mas pode ser algum efeito eletromagnético, algum efeito de raios cósmicos ou descarga elétrica“, diz o especialsita, que não descarta a possibilidade de agroglifos serem meios de comunicação de seres cósmicos.
“(…) para nós humanidade ou para supostas naves ou alguma forma de geoposicionamento. São várias teorias“, explica o especialista em ufologia, que não sabe precisar qual material foi usado para os desenhos.
Mas há quem discorde das afirmações. Servidor da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri), Sydney Kavalco é especialista em cereais de inverno e é enfático em sua opinião: as marcas devem ter sido feitas por grandes rolos compressores.
“Qualquer cultura pode ser amassada, mas a grande pergunta que fica é: por que que ali não tem um carreiro“, analisa, indicando a falta de marcas que expliquem como alguém poderia ter levado um trator até o meio da plantação sem deixar rastros, por exemplo.
“Provavelmente foi uma ação humana a pé. Se pensar em um rolo de macarrão e aumentar o tamanho, você consegue carregar esse instrumento até a área e fazer a marcação“, indica.
Já não era sem tempo! Ao começarem a cair às barreiras que separavam o mundo livre do chamado bloco socialista soviético, já se esperava que uma avalanche de informações ufológicas fosse também despencar nos escritórios dos grupos ocidentais de pesquisa. Dito e feito: embora tenha demorado um pouco mais do que o previsto, essa fantástica quantidade de informações — antes propriedade de entidades obscuras como a KGB — passou ser recebida em doses cada vez maiores pelos ufólogos do chamado Oeste.
Nos imensos pacotes de casos que estes estudiosos puseram suas mãos tem de tudo um pouco, desde as costumeiras abduções até mutilações de animais, passando por ondas ufológicas extraordinárias e tudo o mais que a casuística ufológica mundial já conhecia. Mas com uma diferença: o volume da casuística soviética é simplesmente espantoso de tão rico, diverso e profundo.
Esta é uma introdução do livro “Agroglifos no Brasil”, que conta a saga do editor Ademar José Gevaerd, da Revista UFO em sua pesquisa de 12 anos de um dos mais surpreendentes fenômenos da Ufologia. Ricamente ilustrado. Encarte colorido de 32 páginas.
Gevaerd é um ufólogo brasileiro, editor da Revista UFO, publicação do Centro Brasileiro de Pesquisas de Discos Voadores, entidade do qual também é fundador e presidente. Também é diretor brasileiro da Mutual UFO Network.
Círculos nas plantações fazem parte da nossa história há muitos, ganhando muito destaque na mídia na década de 1990. Na época, muitos casos de agroglifos foram registrados com bastante frequência na Europa, com os desenhos variando bastante em tamanho e complexidade.
Embora muita gente acreditasse se tratarem de imagens criadas por seres de outro planeta, dois homens vieram a público dizendo serem os responsáveis pelos desenhos em sua região. Inspirados por imagens de círculos em plantações na Austrália, gerados por um fenômeno natural envolvendo redemoinhos, em 1991 os ingleses Doug Bower e Dave Chorley afirmaram ter usado cordas e tábuas para criar figuras amassando plantações.
Com a confissão da dupla, o mistério foi dado como encerrado mas muita gente acredita até hoje se tratar de um fenômeno de outro mundo. Uma das justificativas citadas com frequência na internet é o fato de os desenhos feitos por Bower e Chorley serem menores e muito mais simples do que diversos círculos encontrados em plantações ao redor do mundo, incluindo esta nova de Ipuaçu.
Segundo o ufólogo Toni Inajar, a maioria dos desenhos é realmente feita por pessoas comuns — mas existiriam sim diversos agroglifos criados por fenômenos aéreos não identificados. Em entrevista ao podcast Paranormal Experience, Inajar citou relatos de círculos que teriam surgido em plantações em questão de segundos, causando até mesmo interferência em instrumentos eletrônicos nas proximidades. Em alguns casos, ele afirma que testemunhas chegaram até mesmo a sofrer mudanças fisiológicas.
Os círculos nas plantações, também chamados de agroglifos[1], são formações de tamanho considerável criadas por meio do achatamento de uma cultura, como cereais, colza, cana e capim. Estas marcas em plantações normalmente são complexas e nem sempre apresentam forma circular. Apesar de muitos estudiosos alegarem causas naturais misteriosas ou origem alienígena como explicação para o fenômeno, o consenso científico é de que quase todos os casos são feitos pelo homem, com poucas exceções possivelmente formadas por fenômenos naturais ou meteorológicos.
O conceito de círculos nas plantações surgiu no final da década de 1970 por conta de hoaxes feitos por Doug Bower e Dave Chorley (ver Bower e Chorley, abaixo). Eles disseram que foram inspirados pelo caso de Tully, Queensland, Austrália, onde um fazendeiro encontrou um círculo achatado de juncos no pântano, depois de observar um OVNI, o que posteriormente foi explicado, que, na verdade, isso foi causado por um redemoinho.
Os círculos no Reino Unido, país onde é registrada a maioria dos casos, não estão distribuídos aleatoriamente por toda a paisagem e aparecem perto das estradas, em áreas de densidade populacional média ou alta, próximos a monumentos do patrimônio cultural, tais como Stonehenge ou Avebury, e sempre em áreas de fácil acesso.Vestígios arqueológicos podem causar marcas em campos com formas de círculos e quadrados, mas eles não aparecem durante a noite e estão sempre nos mesmos lugares todos os anos.
As formações geralmente são criadas durante a noite, embora existam alguns relatos de que surgiram durante o dia.[9] Várias teorias têm sido propostas, desde fenômenos naturais e hoaxes feitos pelo homem até extraterrestres, o paranormal e até mesmo outros animais. Embora não se saiba por completo o processo de formação de todos os círculos em plantações, a explicação mais plausível, como já dito, é que todos, ou quase todos, sejam feitos por pessoas.
Em 1992, os jovens húngaros Gábor Takács e Róbert Dallos, ambos então com 17 anos, foram as primeiras pessoas a enfrentar uma ação legal por conta da criação de um círculo em uma plantação. Takács e Dallos, alunos de uma escola secundária na Hungria especializado em agricultura, criaram um agrolifo de 36 metros de diâmetro em um campo de trigo perto de Székesfehérvár, 69 km a sudoeste de Budapeste, em 8 de junho de 1992. Em 3 de setembro, a dupla apareceu na TV húngara e expôs que o círculo era uma brincadeira, mostrando fotos do campo antes e depois da formação ter sido feita.
Como resultado, a Aranykalász Co., a dona da propriedade, processou os jovens em cerca de 3 mil dólares por danos. O juiz determinou que os alunos eram responsáveis apenas pelos danos causados no próprio círculo, o que fez o valor cair para 30 dólares. O juiz argumentou que 99% dos danos às plantações foram causados pelos milhares de visitantes que afluíram para Székesfehérvár após o agrolifo aparecer na mídia.
Em 2000, Matthew Williams se tornou o primeiro homem no Reino Unido a ser preso por causar danos depois de fazer um agrolifo perto de Devizes, Wiltshire. Em novembro de 2000, ele foi multado em £100 e mais £40 em custos.
Seria uma maneira de os alienígenas fazerem contato com a Terra? É exatamente sobre isso que o canal Fatos Desconhecidos trata neste vídeo. Aperte o play!
E aí, seriam os agroglifos de Ipuaçu um caso de ETs ou apenas algum cidadão (ou quem sabe cidadãos) deixando correr solta a criatividade? Deixe seu comentário logo abaixo.
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