De acordo com o relatório do USDA, os EUA já semearam 100,00% dos 3,69 milhões de hectares da área estimada para o algodão na safra 22/23
Por Daniele Balieiro/AGRONEWS® com informações do Imea
Desse total, apenas 37,00% das áreas encontram-se em condições consideradas boas e excelentes para a cultura, 3 p.p. menor que a última semana e 15 p.p. inferior ao mesmo período da safra 21/22. Esse cenário é reflexo da seca que atingiu a região oeste do país, com o Texas –maior produtor– sendo o estado
mais afetado pelo fator climático, com apenas 17,00% de sua área dentro das condições boas e excelentes.
Assim, o último relatório do USDA estima recuo de 5,84% na produção dos EUA para a safra de algodão 2022/23. Além disso a piora nas lavouras observada no comparativo semanal é um ponto de atenção, podendo impactar na revisão da produção do país nas próximas estimativas, que se consolidada, tende a pressionar ainda mais a oferta mundial da pluma.
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Mercado Financeiro
Alta: o preço do óleo de algodão apresentou incremento de 0,19% no comparativo semanal, cotado a R$ 6.966,66/t. O aumento se deve à oferta limitada do produto em Mato Grosso.
Queda: devido à queda dos preços da pluma na bolsa de NY, a paridade de dez/22 apresentou recuo de 10,33% ante a semana passada, ficando na média de R$ 196,95/@.
Redução: o preço Imea da pluma demonstrou declínio de 5,01% em comparação à semana passada, cotado a R$ 238,10/@. O movimento é reflexo da baixa nos preços internacionais.
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