Os preços domésticos do algodão sinalizam para uma exaustão da força de alta. Nesta quinta-feira (15), na média do polo industrial, a pluma fechou cotada a R$ 5,01 por libra-peso, com queda de 0,65% em relação ao fechamento anterior, após dez altas consecutivas. No acumulado em relação ao mês e ano passado, apresentava altas de 1,5% e de 83,7%, respectivamente.
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No FOB exportação do porto de Santos/SP, o produto brasileiro fechou a 96,89 centavos de dólar por libra-peso (c/lb), recuando 1,3% em relação ao dia anterior. Ante ao contrato de maior liquidez (dezembro/21) negociado na Ice Futures US, a pluma brasileira encerrou cotada a um valor 8,8% superior, contra 10,0% do fechamento anterior. Há uma semana, era 4,8% mais alto e, há um mês, era 12,7 superior.
Segundo o analista de SAFRAS & Mercado, Élcio Bento, o mercado segue com reportes pontuais de negócios. “E, em grande parte, voltados para o âmbito doméstico, pois as tradings vêm aproveitando o prêmio positivo pago pela indústria nacional”, explica.
As exportações brasileiras de algodão bruto somaram 22,633 mil toneladas até a segunda semana de julho (7 dias úteis), com média diária de 3,233 mil toneladas. A receita com as vendas ao exterior totalizou US$ 37,851 milhões, com média diária de US$ 5,407 milhões. As informações são do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços.
Em relação à igual período do ano anterior, houve recuo de 3,84% no volume diário exportado (3,362 mil toneladas diárias em julho de 2020). Já a receita diária teve acréscimo de 15,79% (US$ 4,670 milhões diários em julho de 2020).
Por Rodrigo Ramos – Agência Safras
AGRONEWS – Informação para quem produz