EAD pode ser acessado através de uma plataforma digital disponível no site da Associação
Tendo em vista a relevância da Fixação Biológica do Nitrogênio (FBN) para a vida na terra e seu papel vital no cultivo de leguminosas, com destaque para a soja, a Associação Nacional dos Produtores e Importadores de Inoculantes (ANPII) lança seu primeiro curso a distância, destinado aos estudantes de agronomia, profissionais do agronegócio e produtores.
Para Solon Cordeiro Araújo, consultor da ANPII e professor idealizador do EAD, a massificação do conceito de inoculação das sementes em culturas como soja, milho e feijão, torna-se cada vez mais necessária devido aos adventos que ocorrem no campo como variações climáticas, pragas, necessidade de maior produtividade e alimentos cada vez mais saudáveis e que levam em conta a proteção ao meio ambiente. “Com este curso formalizamos a missão da associação que é difundir o uso do inoculante e buscar constantemente a melhoria da qualidade para atender a necessidade de elevadas produtividades do agricultor brasileiro”, aponta Araújo.
O curso “Iniciação à Fixação Biológica do Nitrogênio – FBN” está dividido em cinco módulos e aborda os princípios básicos do uso de inoculantes na lavoura. A ementa desenvolvida é fruto de uma longa vivência no campo da inoculação em seus diversos aspectos, tendo sido criado com colaboração dos departamentos técnicos das empresas associadas com o objetivo de compartilhar conhecimento com estudantes de agronomia e agricultores sobre este importante assunto.
“Observamos que quando o aluno sai da faculdade e se depara com a necessidade de orientar o agricultor no uso de inoculantes há falta de informação sobre o tema. Para quem está no campo nem sempre é fácil encontrar estes conhecimentos de forma ordenada, com resultados e orientações consolidadas; por isso o curso visa também minimizar essa lacuna e servir de informação para quem atua diretamente nessa área”, explica o consultor.
Todo o conteúdo está disponível gratuitamente em uma plataforma online que pode ser acessada pelo site: www.anpii.org.br.
Conheça o conteúdo dos cinco módulos do curso
Módulo 1: explicação da importância da FBN, os princípios bioquímicos do processo da fixação, tipos de bactérias que participam do processo e como se formam os nódulos.
Módulo 2: focado na parte prática, conceitua o inoculante, os tipos existentes e as características que identificam o bom produto.
Módulo 3: destinado a mostrar resultados do uso do inoculante no aumento da produtividade, a necessidade da inoculação anual, o uso em outras leguminosas além da soja e a utilidade do inoculante não só para a cultura na qual ele é usado, mas os efeitos benéficos sobre a cultura seguinte.
Módulo 4: mostra como usar o inoculante, quais as práticas na lavoura que permitem tirar o máximo benefício desta técnica, a interação do inoculante com outros nutrientes e tudo que expresse seu máximo potencial no suprimento de nitrogênio.
Módulo 5: trata do inoculante para gramíneas, seu funcionamento, os excelentes resultados da pesquisa, mostrando aumentos de produtividade, como usar e também a coinoculação.
Periodicamente o curso será atualizado e novos conhecimentos serão incorporados sempre que surgir algo relevante nesta área. “O compromisso da ANPII é manter o tema FBN sempre atualizado, para que o agricultor brasileiro sempre possa tirar o máximo proveito da tecnologia de inoculação para aumentar sua produtividade”, compromete-se Araújo.
Sobre a ANPII
Em 1980, as empresas produtoras e importadoras dos inoculantes criaram a Associação Nacional dos Produtores de Inoculantes, tendo – posteriormente – incorporado os importadores de inoculantes, alterando o nome para Associação Nacional dos Produtores e Importadores de Inoculantes (ANPII).
A associação visa difundir o uso deste insumo e busca constantemente a melhoria da qualidade, para atender a necessidade de elevadas produtividades do agricultor brasileiro.
Atualmente conta com 11 empresas associadas: Agrocete, Bioagro, Basf, Bayer, Grupo Bio Soja, Laboratório Farroupilha, Microquimica, Novozymes, Rizobacter, Stoller e Total Biotecnologia.
Por Agronews