Anuário Brasileiro do Algodão mostra evolução da cadeia produtiva
Os avanços da cotonicultura brasileira, liderados pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), junto às estaduais e aos produtores podem ser conferidos na edição 2022 do Anuário Brasileiro do Algodão. A publicação é uma iniciativa da Editora Gazeta e está disponível online. São informações sobre produção, mercado, melhorias tecnológicas e sustentáveis, e que movimentam toda a cadeia algodoeira.
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Entre os destaques, o anuário traz matéria sobre a rastreabilidade e o acompanhamento completo, desde o plantio do algodão certificado ABR (Algodão Brasileiro Responsável), até o produto na loja. Isso é possível graças ao blockchain, tecnologia que torna a informação acessível e auditável, em todas as etapas do processo. O projeto-piloto do programa SouABR se realiza em parceria com a Renner e a Reserva, numa iniciativa da Abrapa.
As perspectivas para a safra 2021/2022 também foram abordadas na publicação, que utilizou dados divulgados pela Abrapa, e que apontavam crescimento de 19,6%, o que atingiria um volume de 2,82 milhões de toneladas de pluma. Sobre o mercado, a previsão dos EUA para um consumo de algodão maior do que a produção, mas com possível redução no ciclo 2022/2023 por questões econômicas, igualmente mereceu destaque.
A produção sustentável, em que mais de 80% dos produtores de algodão têm certificação ABR, foi citada na publicação. A certificação atesta as boas práticas nas fazendas, considerando os pilares social, ambiental e econômico. As missões à Ásia, continente responsável pela maior parte das importações de algodão do Brasil, foram enfatizadas pela necessidade de promover globalmente a fibra brasileira, assim como o Congresso Brasileiro do Algodão, que se realizará entre os dias 16 e 18 de agosto, em Salvador, e que reunirá lideranças, produtores, pesquisadores e empresários do setor em ciclos de palestras para discutir assuntos da atualidade no mercado da pluma. O tema da 13ª edição do CBA será: “Algodão brasileiro – desafios e perspectivas no novo cenário mundial”.
Por Abrapa
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