Considerados os preços recebidos pelos produtores de frangos, suínos e bovinos, aparentemente apenas o frango vivo continua sendo comercializado por valor superior ao registrado na abertura do ano. Pois, negociado por R$3,20 nos primeiros 26 dias de 2020, agora tem como cotação referencial R$3,25/kg, valor vigente nos últimos 15 dias. Valorização, portanto, de 1,5%
Já o suíno vivo – que iniciou o ano cotado por, em média, R$121,00/arroba – recuperou-se do baque sofrido em janeiro e opera no momento com uma cotação 11% superior à experimentada nos primeiros dias de fevereiro passado. Mas a atual média de R$109,00/arroba permanece quase 10% aquém do valor alcançado no início do ano.
Menos mal, mas nem tanto, é a situação do boi em pé – que também experimentou altas e baixas neste quase findo 1º trimestre. Com a cotação estável nos últimos dias, vai chegando ao final de março com um valor médio (R$200,00/arroba) quase 3,5% inferior ao da abertura de 2020.
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Notar que lá em cima, no primeiro parágrafo, foi usado o termo “aparentemente” para descrever a situação do frango vivo. Aparentemente, esclarecemos, porque a cotação em vigor – embora inalterada há pelo menos duas semanas – vem correspondendo apenas a um referencial. Ou seja: muitos dos negócios efetivados têm sido concretizados com descontos.
O pior, porém, é que – frente à indefinição do mercado consumidor – praticamente toda a oferta sem programação prévia sofre com a falta de interessados na compra, independentemente do desconto oferecido.
Dadas tais condições, não é equivocado concluir que também o frango vivo se encontra na mesma situação do suíno e do boi em pé – os três com preços inferiores aos da abertura do corrente exercício.
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Fonte: Avisite