Em pouco mais de uma semana o CRAS recebeu sete serpentes e cinco tarântulas (uma espécie de aranha) que passaram por exames clínicos e foram encaminhadas ao Biotério da UCDB (Universidade Católica Dom Bosco).
Siga-nos: Facebook | Instagram | Youtube
A coordenadora do CRAS, médica veterinária Aline Duarte, alerta que capturar, traficar, vender e criar animais silvestres (sejam nativos ou exóticos) é crime ambiental e o infrator pode ser preso e obrigado a pagar multas pesadas. No caso do jovem que criava a naja, a multa foi de R$ 78 mil e responde a processos por diversos crimes. No entanto, se a pessoa procurar voluntariamente um órgão ambiental e fizer a entrega do animal, fica livre de qualquer punição.
União declara áreas livres de aftosa sem vacinação em parte de Mato Grosso
Das serpentes entregues por criadores ao CRAS, cinco eram da espécie Corn Snake, a “cobra-do-milho”, encontrada na fauna norte-americana. Muito cobiçada pelos traficantes de animais por ser colorida e não peçonhenta. Outras duas eram Píton, também sem veneno e coloridas. Aline Duarte explica que o biotério da UCDB é o melhor equipado da Capital, por isso recebe todos os animais dessas espécies que são entregues ao CRAS.
A entrega pode ser feita todos os dias de segunda-feira a sexta-feira, das 8h às 16h. O CRAS é um hospital veterinário vinculado ao Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul) e está localizado entre o Parque das Nações Indígenas e o Parque Estadual do Prosa. O acesso é no final da rua Mato Grosso, na rotatória que dá acesso ao Parque dos Poderes.
É possível conseguir autorização ambiental para criar animais silvestres, cumprindo algumas exigências. Acesso aqui a Nota Conjunta feita pelo Ibama e Imasul que traz essas e outras orientações.
Fonte: Semagro
AGRONEWS BRASIL – Informação para quem produz